Caracterização e influência do teor do resíduo de areia de fundição fenólica em argamassas de revestimento

Resumo Um dos resíduos gerados pela indústria de fundição que tem potencial de aplicação na construção civil é a areia de fundição. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e verificar a influência do teor do resíduo de areia de fundição fenólica em argamassas de revestimentos trabalháveis. Foram...

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Bibliographic Details
Main Authors: Juliana Machado Casali, Thainá Fortunato Miguel, Caroline Castanhetti Felizardo, Natacha dos Santos Meira, Lucas Dominguini, Andrea Murillo Betioli
Format: Article
Language:English
Published: Associação Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído
Series:Ambiente Construído
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1678-86212018000100261&lng=en&tlng=en
Description
Summary:Resumo Um dos resíduos gerados pela indústria de fundição que tem potencial de aplicação na construção civil é a areia de fundição. O objetivo deste trabalho foi caracterizar e verificar a influência do teor do resíduo de areia de fundição fenólica em argamassas de revestimentos trabalháveis. Foram confeccionadas argamassas mistas, substituindo a areia natural, em volume, nos teores de 0%, 10%, 30% e 100% pelo resíduo de areia de fundição. Para os resíduos de areia de fundição e das argamassas foram realizados ensaios de corrosividade, reatividade, lixiviação e solubilização. Com os dados obtidos foi possível verificar a influência do resíduo de areia de fundição nas propriedades do estado fresco (principalmente na argamassa com 100% do resíduo de areia de fundição, que demandou uma quantidade de água maior para a mesma consistência) e do endurecido (redução nas resistências, na densidade de massa e no módulo de elasticidade). Notou-se que as argamassas com resíduos de areia de fundição, em comparação com o resíduo de areia de fundição, apresentaram menor concentração de ferro, fluoreto e sódio, e maior de alumínio, cromo total e fenóis totais. Os resíduos estudados foram classificados como não perigosos - Classe II A - não inertes, segundo a NBR 10004 (ABNT, 2004).
ISSN:1678-8621