IMPACTO DAS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS NA BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO:

A força que o agronegócio desempenha na economia brasileira já foi motivo de diversos estudos, e uma forma de provar essa importância é por meio da análise da balança comercial do setor, o qual é responsável por grande entrada de capitais para o país. Nesse sentido, este estudo busca verificar as t...

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Main Authors: DANIEL ARRUDA CORONEL, Josué Ricardo François Walhbrinck
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade do Estado do Mato Grosso 2023-12-01
Series:Revista UNEMAT de Contabilidade
Subjects:
Online Access:https://periodicos2.unemat.br/index.php/ruc/article/view/10876
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author DANIEL ARRUDA CORONEL
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spelling doaj.art-352fda35dde04325b1a50dc025d4ddcb2023-12-30T13:02:46ZporUniversidade do Estado do Mato GrossoRevista UNEMAT de Contabilidade2316-80722023-12-01122310.30681/ruc.v12i23.10876IMPACTO DAS VARIÁVEIS MACROECONÔMICAS NA BALANÇA COMERCIAL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO:DANIEL ARRUDA CORONEL0Josué Ricardo François Walhbrinck 1https://orcid.org/0000-0002-8144-8709Professor Adjunto do Departamento de Ciências Administrativas e dos Programas de Pós-Graduação em Administração e em Gestão de Organizações Públicas da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM). Atualmente é bolsista de produtividade do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), diretor da Editora da UFSM; editor associado da Revista Ciência Rural; acadêmico da Academia Santa-Mariense de Letras (ASL); membro do Comitê Assessor da área de Economia e Administração da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio Grande do Sul (FAPERGS), Secretário do Conselho Municipal de Cultura de Santa Maria e parecerista de periódicos internacionais e nacionais. Foi coordenador substituto do Curso de Administração da UFSM (2011-2012); diretor da Sociedade Brasileira de Economia, Administração e Sociologia Rural (2013-2015). É doutor em Economia Aplicada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV); mestre em Agronegócios pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), bacharel em Administração pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) (CRA-RS, Registro: 047444) e em Ciências Econômicas pela UFSM (CORECON-RS, Registro: 7811). Suas pesquisas e orientações são na área de Economia Internacional, Administração Pública e Financeira, atuando principalmente nos seguintes temas: Análise Econômica Brasileira; Política Industrial e de Comércio Internacional; Métodos Quantitativos e Projetos de Investimento.UFSM A força que o agronegócio desempenha na economia brasileira já foi motivo de diversos estudos, e uma forma de provar essa importância é por meio da análise da balança comercial do setor, o qual é responsável por grande entrada de capitais para o país. Nesse sentido, este estudo busca verificar as transações econômicas brasileiras e analisar, a partir do período de 2010 a 2020, os impactos que as variáveis macroeconômicas renda interna, renda externa, taxa de câmbio e termos de troca apresentam sobre o saldo da balança comercial do agronegócio brasileiro. Em uma primeira análise dos dados, foi possível verificar que a maior parte da produção do setor brasileiro é escoada para a China, com destaque para grãos como a soja, assim como a carne; em contrapartida, o país tem uma forte importação de produtos agrícolas da Argentina, com destaque para os cereais. Ao analisar os resultados obtidos por meio do modelo econométrico do VAR e VEC, com relação aos impactos das variáveis no saldo, foi possível verificar que um efeito positivo do aumento da renda interna, bem como da renda externa e da taxa de câmbio, ou seja, variações positivas nas rendas, e uma desvalorização cambial, resultam em melhores saldos para a balança comercial do agronegócio brasileiro no período de análise. Além disso, foi possível verificar, por meio do teste de causalidade de Granger, que as duas variáveis de renda possuem papel de causalidade bidirecional com o saldo, resultando em um modelo mais ajustado. Por fim, analisou-se a decomposição da variância do erro, em que foi possível averiguar que no 12º mês, a variância do saldo da balança é explicada em 45,7% por ele mesmo, 20,89% pela renda externa, e 17,36% pela renda interna. https://periodicos2.unemat.br/index.php/ruc/article/view/10876Agronegócio; Balança Comercial; VEC.
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