A história da filosofia no discurso de John Dewey sobre a moral

Este artigo segue diretrizes teóricas e metodológicas oriundas de Chaïm Perelman e Stephen Toulmin, cujos fundamentos se encontram no movimento contemporâneo de revisão da filosofia de Aristóteles. Seu objetivo consiste em fazer a análise retórica do ensaio “Intelligence and Morals” [“Inteligência e...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Paulo Fernando Aleixo da Cruz, Marcus Vinicius Cunha
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Santa Catarina 2016-06-01
Series:Perspectiva
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufsc.br/index.php/perspectiva/article/view/38929
Description
Summary:Este artigo segue diretrizes teóricas e metodológicas oriundas de Chaïm Perelman e Stephen Toulmin, cujos fundamentos se encontram no movimento contemporâneo de revisão da filosofia de Aristóteles. Seu objetivo consiste em fazer a análise retórica do ensaio “Intelligence and Morals” [“Inteligência e Moral”] de John Dewey, publicado em 1908, no qual o autor defende a tese de que desde o Renascimento a moral se tornou desvinculada de fins transcendentais, sendo, então, baseada na inteligência. O exame do ensaio revela o uso da estratégia discursiva denominada recurso à origem, a qual consiste em elaborar uma narrativa genealógica sobre história da filosofia com o intuito de sustentar a tese do autor. O trabalho sugere que essa forma de argumentar é frequente na obra de Dewey, sendo observada também no livro Democracy and education [Democracia e educação], no qual o filósofo discorre sobre a história da filosofia para evidenciar que a reflexão filosófica em educação emerge de problemáticas sociais.
ISSN:0102-5473
2175-795X