TRANSIÇÃO PARA OS CUIDADOS PALIATIVOS: AÇÕES FACILITADORAS PARA UMA COMUNICAÇÃO CENTRADA NO CLIENTE ONCOLÓGICO

RESUMO Introdução: a relação interpessoal profissional-cliente se torna primordial na transição para os cuidados paliativos para que juntos possam melhorar a comunicação nesse momento e alinhar o cuidado aos desejos do cliente. Objetivo: analisar como o cliente oncológico avalia a comunicação na tra...

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Bibliographic Details
Main Authors: Jeniffer Lopes Rodrigues da Silva, Isabella Ribeiro Cardozo, Sônia Regina de Souza, Laísa Figueiredo Ferreira Lós de Alcântara, Carlos Magno Carvalho da Silva, Fátima Helena do Espírito Santo, Marléa Crescêncio Chagas, Ana Cristina Silva Pinto
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2020-11-01
Series:REME: Revista Mineira de Enfermagem
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49930
Description
Summary:RESUMO Introdução: a relação interpessoal profissional-cliente se torna primordial na transição para os cuidados paliativos para que juntos possam melhorar a comunicação nesse momento e alinhar o cuidado aos desejos do cliente. Objetivo: analisar como o cliente oncológico avalia a comunicação na transição para os cuidados paliativos; identificar suas necessidades e preferências acerca dessa comunicação relacionadas ao seu prognóstico, tomada de decisão e participação familiar; e apresentar proposta de ações facilitadoras para comunicação na transição para os cuidados paliativos, a partir das necessidades e preferências mencionadas pelo cliente. Método: pesquisa convergente assistencial realizada em um hospital federal do Rio de Janeiro, com 15 clientes oncológicos. Utilizou-se a entrevista semiestruturada seguida de discussão dialogada com cada participante. Aplicada análise temática. Resultados: na avaliação dos participantes, o acolhimento, a forma atenciosa, a informação da verdade e a linguagem simples e acessível foram elementos essenciais para construir uma relação de confiança e comunicação esclarecedora sobre o momento vivido. Ainda assim, os clientes ansiavam por mais informações sobre seu tratamento e prognóstico. Apesar de a maioria referir a preferência pela verdade, participação familiar e participação ativa no tratamento, outros demonstraram a preferência pelo não saber para não sofrer, a não participação familiar e a passividade na participação do tratamento. Conclusão: será a partir da priorização das ações de escuta ativa, do acolhimento, respeito à autonomia e utilização de linguagem clara e acessível que o profissional criará vínculo necessário e obterá mais êxito em realizar uma comunicação centrada nas necessidades e preferências do cliente oncológico.
ISSN:1415-2762
2316-9389