Características dos óxidos de ferro e de alumínio de diferentes classes de solos
Para avaliar as características dos óxidos de ferro e de alumínio, foram coletadas amostras de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem e estádios de desenvolvimento nos estados de MG, ES, RS e RR. A fração argila das amostras foi estudada por difratometria de raios-X (DRX), análise ter...
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Sociedade Brasileira de Ciência do Solo
2001-03-01
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Series: | Revista Brasileira de Ciência do Solo |
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author | V. F. Melo M. P. F. Fontes R. F. Novais B. Singh C. E. G. R. Schaefer |
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spelling | doaj.art-381fa786ce1840b38bf18f5fceb205f22022-12-21T23:43:21ZengSociedade Brasileira de Ciência do SoloRevista Brasileira de Ciência do Solo1806-96572001-03-01251193210.1590/S0100-06832001000100003S0100-06832001000100003Características dos óxidos de ferro e de alumínio de diferentes classes de solosV. F. Melo0M. P. F. Fontes1R. F. Novais2B. Singh3C. E. G. R. Schaefer4Universidade Federal do Paraná - UFPRUniversidade Federal de Viçosa - UFVUniversidade Federal de Viçosa - UFVUniversity of SydneyUniversidade Federal de Viçosa - UFVPara avaliar as características dos óxidos de ferro e de alumínio, foram coletadas amostras de solos desenvolvidos de diferentes materiais de origem e estádios de desenvolvimento nos estados de MG, ES, RS e RR. A fração argila das amostras foi estudada por difratometria de raios-X (DRX), análise termodiferencial (ATD), análise termogravimétrica diferencial (ATGD) e microscopia eletrônica. Nos extratos resultantes da extração com oxalato de amônio (OA) e ditionito-citrato-bicarbonato (DCB), determinaram-se os teores de Al, Si e microelementos, inclusive Fe. Em geral, a goethita (Gt) foi o principal óxido de ferro da fração argila. Apenas para os solos desenvolvidos de basalto e de arenito, verificou-se o predomínio de hematita (Hm). Os solos do Grupo Barreiras (ES) apresentaram os menores teores de óxidos de ferro em decorrência do intenso processo de desferrificação sofrido pelos sedimentos. Por ser a Gt um óxido hidratado, quanto maior a relação Gt/(Gt + Hm), maior o teor de água extraída pelo DCB (r = 0,70***). Os solos menos desenvolvidos, principalmente no horizonte C, apresentaram os maiores teores de material menos cristalino extraído pelo OA (chegando a 28% para a amostra 17) e os maiores valores para a relação FeOA/FeDCB. Este material menos cristalino é constituído principalmente por Al, com menor participação de Fe. Parte das amostras apresentou valores próximos para o diâmetro médio do cristal (DMC) da Gt nas direções (110) e (111), indicando formato isodimensional do mineral. Os maiores valores de DMC para a Hm resultaram na menor superfície específica em relação à Gt. A substituição isomórfica de Fe por Al (SI) na Gt foi consideravelmente superior à da Hm (média de 218 e 85 mmol mol-1, respectivamente). Com a entrada de Al na estrutura da Gt, verificou-se redução no tamanho, principalmente na direção do eixo Z (r entre SI e DMC(111) = -0,80***), e no grau de cristalinidade do mineral. As correlações entre teor de ferro e outros elementos extraídos pelo DCB foram altas e significativas. Os microelementos, como verificado para o Al, substituem isomorficamente o Fe na estrutura dos óxidos. O DMC da gibbsita (Gb) foi consistentemente superior ao dos óxidos de ferro. Por meio de observações em microscópio eletrônico, a Gb, na fração argila, apresentou o formato de pequenas placas retangulares e, na fração silte, verificou-se tendência de formato esférico.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-06832001000100003&lng=en&tlng=enhematitagoethitagibbsitaDRXanálises térmicasmicroscopia eletrônica |
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