Pé em risco aumentado de ulceração em doentes com diabetes Mellitus tipo 2

Objectivos: Com este estudo pretendeu-se determinar a prevalência de pé em risco aumentado de ulceração em doentes diabéticos tipo 2 no concelho de Matosinhos, utilizando a classificação do International Working Group Diabetic Foot (IWGDF) e sua correlação com algumas variáveis da população. Ti...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: António Macedo, Carla Campos, Joana Correia, Paula Gomes
Format: Article
Language:English
Published: Associação Portuguesa de Medicina Geral e Familiar 2010-03-01
Series:Revista Portuguesa de Medicina Geral e Familiar
Subjects:
Online Access:https://rpmgf.pt/ojs/index.php/rpmgf/article/view/10727
Description
Summary:Objectivos: Com este estudo pretendeu-se determinar a prevalência de pé em risco aumentado de ulceração em doentes diabéticos tipo 2 no concelho de Matosinhos, utilizando a classificação do International Working Group Diabetic Foot (IWGDF) e sua correlação com algumas variáveis da população. Tipo de Estudo: observacional analítico transversal. Local: Três centros de saúde (CS) do Concelho de Matosinhos. População: Doentes com Diabetes Mellitus tipo 2, portadores de Guia do Diabético e residentes em Portugal. Métodos: Obtiveram-se 237 participantes pela técnica de amostragem aleatória simples com reposição. Os dados foram obtidos por entrevista presencial, exame objectivo e análise de processos. Colheram-se dados gerais da amostra bem como Índice de Massa Corporal, período desde diagnóstico e controlo glicémico. Foi avaliada presença de vasculopatia e neuropatia periférica, de modo a agrupar os doentes pela classificação do IWGDF. Resultados: Dos 237 participantes, 46% eram do sexo masculino com média de idades de 63 anos. A prevalência de pé em risco aumentado de ulceração encontrada foi de 18,1% encontrando-se associação com a situação de reformado. Conclusões: Este estudo revelou que a prevalência de diabéticos com risco aumentado de ulceração a nível dos Cuidados de Saúde Primários é significativa, realçando a necessidade de uma detecção precoce das alterações no pé e investimento na educação dos diabéticos sobre os cuidados a ter com os pés.
ISSN:2182-5181