Summary: | Este artigo é o recorte de uma pesquisa de mestrado, finalizada em 2018, que teve como objetivo analisar externalizações de atitudes em relação à matemática de alunos do 1º ano do ensino fundamental. A pesquisa foi realizada com 22 alunos, com idades entre 6 e 7 anos, de uma escola particular do município de Miranda (MS). Tais externalizações surgiram de vídeos feitos pelos próprios alunos e este artigo discute um dos episódios gerados por essas produções imagéticas. A análise é feita a partir dos pressupostos do Estudo das Atitudes, infância como experiência, multiplicidade e produções com nativos digitais. A partir da(s) matemática(s) produzidas pelos alunos, são problematizados o processo de desformar e a constante teorematização da(s) matemática(s) problematizadoras praticadas na infância. A partir disso, conclui-se que a matemática, única e formadora, acaba por impor atitudes nossas que silenciam as matemáticas desformativas produzidas pelos estudantes, implicando em atitudes cada vez mais iguais da parte deles em relação à disciplina. Espera-se que este estudo dispare novas questões sobre modos de pesquisar na infância, constituições matemática(s) e tecnologias digitais
|