Hormonização de transgêneros femininos: análise de eventos adversos
A comercialização dos hormônios como anticoncepcionais foi contemporânea do fenômeno transexual e, atualmente, o uso de hormônios estrogênicos e antiandrogênicos são fundamentais para a população transgênero feminina como ferramenta para o processo transexualizador garantido por lei. Esse estudo tev...
| Main Author: | |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Federal Council of Pharmacy
2022-09-01
|
| Series: | Infarma: Pharmaceutical Sciences |
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| author | Marilia Pinto Federico |
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| description | A comercialização dos hormônios como anticoncepcionais foi contemporânea do fenômeno transexual e, atualmente, o uso de hormônios estrogênicos e antiandrogênicos são fundamentais para a população transgênero feminina como ferramenta para o processo transexualizador garantido por lei. Esse estudo teve como objetivo investigar os eventos adversos relacionados ao uso de hormônios pela população transgênero feminina para fins de hormonização. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, buscando artigos completos disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, publicados em inglês e português, entre 2011 e 2021, utilizando os descritores mulher transgênero, mulher transexual, pessoas trans, transgênero, transexual feminino e hormônios. Os hormônios acetato de estradiol, valerato de estradiol e ciproterona e os antiandrogênicos, espironolactona e finasterida foram os fármacos mais citados. Os eventos adversos mais frequentes foram desenvolvimento de trombos e alterações de humor, seguidos de alterações nos parâmetros da hematopoiese, diminuição da fertilidade, alterações dos níveis de prolactina e de densidade óssea. Equipes multiprofissionais de saúde, incluindo farmacêuticos, devem estar preparadas para atender a população trans feminina, fornecendo orientação sobre o uso correto doshormônios e monitorando o tratamento, a fim de contribuir na prestação de uma melhor assistênciae evitar ou reduzir a ocorrência de eventos adversos. |
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| publishDate | 2022-09-01 |
| publisher | Federal Council of Pharmacy |
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| spelling | doaj.art-3a07e8b9fd6b4d2c9a1d9f9fe42840822022-12-22T03:49:52ZengFederal Council of PharmacyInfarma: Pharmaceutical Sciences0104-02192318-93122022-09-0134320221310.14450/2318-9312.v34.e3.a2022.pp202-213Hormonização de transgêneros femininos: análise de eventos adversosMarilia Pinto Federico0https://orcid.org/0000-0001-6526-4945Universidade Estadual de Feira de SantanaA comercialização dos hormônios como anticoncepcionais foi contemporânea do fenômeno transexual e, atualmente, o uso de hormônios estrogênicos e antiandrogênicos são fundamentais para a população transgênero feminina como ferramenta para o processo transexualizador garantido por lei. Esse estudo teve como objetivo investigar os eventos adversos relacionados ao uso de hormônios pela população transgênero feminina para fins de hormonização. Para tanto, foi realizada uma revisão integrativa da literatura, buscando artigos completos disponíveis nas bases de dados da Biblioteca Virtual de Saúde, publicados em inglês e português, entre 2011 e 2021, utilizando os descritores mulher transgênero, mulher transexual, pessoas trans, transgênero, transexual feminino e hormônios. Os hormônios acetato de estradiol, valerato de estradiol e ciproterona e os antiandrogênicos, espironolactona e finasterida foram os fármacos mais citados. Os eventos adversos mais frequentes foram desenvolvimento de trombos e alterações de humor, seguidos de alterações nos parâmetros da hematopoiese, diminuição da fertilidade, alterações dos níveis de prolactina e de densidade óssea. Equipes multiprofissionais de saúde, incluindo farmacêuticos, devem estar preparadas para atender a população trans feminina, fornecendo orientação sobre o uso correto doshormônios e monitorando o tratamento, a fim de contribuir na prestação de uma melhor assistênciae evitar ou reduzir a ocorrência de eventos adversos.https://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=2983&path%5B%5D=pdffarmáciafarmacoepidemiologia |
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