Quantificação de taninos nas cascas de jurema-preta e acácia-negra

Em função de sua complexidade química, há diversas metodologias de quantificação dos taninos vegetais. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo quantificar as substâncias tânicas e não-tânicas presentes nas cascas de jurema-preta (Mimosa tenuiflora) e de acácia-negra (Acacia mearnsii) por...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Leandro Calegari, Pedro Jorge Goes Lopes, Elisabeth de Oliveira, Darci Alberto Gatto, Diego Martins Stangerlin
Format: Article
Language:English
Published: Embrapa Florestas 2016-03-01
Series:Pesquisa Florestal Brasileira
Subjects:
Online Access:https://pfb.cnpf.embrapa.br/pfb/index.php/pfb/article/view/986
Description
Summary:Em função de sua complexidade química, há diversas metodologias de quantificação dos taninos vegetais. Neste sentido, o presente estudo teve como objetivo quantificar as substâncias tânicas e não-tânicas presentes nas cascas de jurema-preta (Mimosa tenuiflora) e de acácia-negra (Acacia mearnsii) por dois métodos distintos. A partir das partículas de casca de ambas as espécies, foram geradas soluções analíticas utilizando um extrator do tipo camisa de vapor, sendo a solução analisada pelos métodos de Stiasny e do pó de pele (não cromado). Para ambas as espécies, os teores de tânicos foram superiores quando analisados pelo método de pó de pele, atingindo 47,8 e 24,1% para A. mearnsii e M. tenuiflora, respectivamente. Pelo método de Stiasny, o teor de taninos condensados foi de 39,0% para A. mearnsii e 15,5% para M. tenuiflora. Apesar dos melhores resultados obtidos para a A. mearnsii, a casca de M. tenuiflora também apresentou grande potencialidade em função da considerável quantidade de tânicos e da disponibilidade da espécie no bioma Caatinga.
ISSN:1809-3647
1983-2605