Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)

O imbé (Philodendron bipinnatifidum) é amplamente distribuído no Brasil. As plantas possuem raízes escoras, pelas quais se apóiam no suporte, e raízes de absorção, as quais crescem sob o solo e obtêm os nutrientes. Este estudo apresenta informações sobre a anatomia das raízes escoras enfatizando a o...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Vianna Wânia de Oliveira, Soares Marli Kasue Misaki, Appezzato-da-Glória Beatriz
Format: Article
Language:English
Published: Sociedade Botânica do Brasil 2001-01-01
Series:Acta Botânica Brasílica
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062001000300003
_version_ 1818140628419084288
author Vianna Wânia de Oliveira
Soares Marli Kasue Misaki
Appezzato-da-Glória Beatriz
author_facet Vianna Wânia de Oliveira
Soares Marli Kasue Misaki
Appezzato-da-Glória Beatriz
author_sort Vianna Wânia de Oliveira
collection DOAJ
description O imbé (Philodendron bipinnatifidum) é amplamente distribuído no Brasil. As plantas possuem raízes escoras, pelas quais se apóiam no suporte, e raízes de absorção, as quais crescem sob o solo e obtêm os nutrientes. Este estudo apresenta informações sobre a anatomia das raízes escoras enfatizando a organização do sistema vascular e a origem dos ductos resiníferos. Na região suberificada, as raízes eram amarronzadas e na porção apical eram esbranquiçadas. A partir do ápice radicular, foram retiradas amostras de 0,3cm de comprimento totalizando 1,2cm. Da região suberificada, foram retiradas amostras com 0,5cm. As amostras foram fixadas em solução de Karnovsky, desidratadas em série etílica e infiltradas em resina glicol metacrilato. Na região situada entre 1,0 e 3,0mm do ápice radicular, a raiz escora possuía uma coifa plurisseriada cujas células apresentavam paredes anticlinais sinuosas. A protoderme era unisseriada. Os ductos de resina, de origem esquizógena, diferenciavam-se entre as células do meristema fundamental. O cilindro vascular apresentava-se lobado. Na região suberificada, a epiderme era substituída pelo súber estratificado, o parênquima cortical possuía várias camadas de células entre as quais ocorriam ductos resiníferos de origem esquizógena e muitos idioblastos secretores. O cilindro central possuía organização estelar "anômala" e desprovida de medula.
first_indexed 2024-12-11T10:47:00Z
format Article
id doaj.art-3abbefb29aee4b2aba752b3c3a95bc09
institution Directory Open Access Journal
issn 0102-3306
1677-941X
language English
last_indexed 2024-12-11T10:47:00Z
publishDate 2001-01-01
publisher Sociedade Botânica do Brasil
record_format Article
series Acta Botânica Brasílica
spelling doaj.art-3abbefb29aee4b2aba752b3c3a95bc092022-12-22T01:10:27ZengSociedade Botânica do BrasilActa Botânica Brasílica0102-33061677-941X2001-01-01153313320Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)Vianna Wânia de OliveiraSoares Marli Kasue MisakiAppezzato-da-Glória BeatrizO imbé (Philodendron bipinnatifidum) é amplamente distribuído no Brasil. As plantas possuem raízes escoras, pelas quais se apóiam no suporte, e raízes de absorção, as quais crescem sob o solo e obtêm os nutrientes. Este estudo apresenta informações sobre a anatomia das raízes escoras enfatizando a organização do sistema vascular e a origem dos ductos resiníferos. Na região suberificada, as raízes eram amarronzadas e na porção apical eram esbranquiçadas. A partir do ápice radicular, foram retiradas amostras de 0,3cm de comprimento totalizando 1,2cm. Da região suberificada, foram retiradas amostras com 0,5cm. As amostras foram fixadas em solução de Karnovsky, desidratadas em série etílica e infiltradas em resina glicol metacrilato. Na região situada entre 1,0 e 3,0mm do ápice radicular, a raiz escora possuía uma coifa plurisseriada cujas células apresentavam paredes anticlinais sinuosas. A protoderme era unisseriada. Os ductos de resina, de origem esquizógena, diferenciavam-se entre as células do meristema fundamental. O cilindro vascular apresentava-se lobado. Na região suberificada, a epiderme era substituída pelo súber estratificado, o parênquima cortical possuía várias camadas de células entre as quais ocorriam ductos resiníferos de origem esquizógena e muitos idioblastos secretores. O cilindro central possuía organização estelar "anômala" e desprovida de medula.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062001000300003PhilodendronAraceaeanatomiaraízes aéreasductos resiníferos
spellingShingle Vianna Wânia de Oliveira
Soares Marli Kasue Misaki
Appezzato-da-Glória Beatriz
Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)
Acta Botânica Brasílica
Philodendron
Araceae
anatomia
raízes aéreas
ductos resiníferos
title Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)
title_full Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)
title_fullStr Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)
title_full_unstemmed Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)
title_short Anatomia da raiz escora de Philodendron bipinnatifidum Schott (Araceae)
title_sort anatomia da raiz escora de philodendron bipinnatifidum schott araceae
topic Philodendron
Araceae
anatomia
raízes aéreas
ductos resiníferos
url http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-33062001000300003
work_keys_str_mv AT viannawaniadeoliveira anatomiadaraizescoradephilodendronbipinnatifidumschottaraceae
AT soaresmarlikasuemisaki anatomiadaraizescoradephilodendronbipinnatifidumschottaraceae
AT appezzatodagloriabeatriz anatomiadaraizescoradephilodendronbipinnatifidumschottaraceae