Características tecnológicas da madeira de árvores matrizes de <i>Eucalyptus grandis</i>.

<p>O objetivo do presente trabalho foi caracterizar árvores matrizes de <em>Eucalyptus grandis</em> em relação a características tecnológicas da madeira. Foram selecionadas 63 árvores matrizes, pertencentes a um povoamento comercial localizado no litoral norte do Rio Grande do Sul....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Clovis Roberto Haselein, Merielen de Carvalho Lopes, Elio José Santini, Solon Jonas Longhi, Silviana Rosso, Denis L. G. Fernandes, Leonel Freitas de Menezes
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Santa Maria 2010-08-01
Series:Ciência Florestal
Subjects:
Online Access:http://cascavel.ufsm.br/revistas/ojs-2.2.2/index.php/cienciaflorestal/article/view/1814
Description
Summary:<p>O objetivo do presente trabalho foi caracterizar árvores matrizes de <em>Eucalyptus grandis</em> em relação a características tecnológicas da madeira. Foram selecionadas 63 árvores matrizes, pertencentes a um povoamento comercial localizado no litoral norte do Rio Grande do Sul. As árvores foram abatidas e, com base nos dados dendrométricos, calculou-se o volume comercial com e sem casca, o fator de forma, a conicidade e a relação altura/diâmetro. Quanto à madeira, foi analisada a massa específica básica, os percentuais volumétricos de cerne, alburno e casca, as rachaduras de topo das toras e das tábuas, os empenamentos e os defeitos visuais das tábuas, tais como nós e bolsa de resina. A massa específica básica, cuja média inclui a madeira dessa espécie entre as moderadamente leves a pesadas, mostrou uma tendência decrescente entre o DAP e 25% da altura comercial e, a partir daí, crescente até 100% da mesma. O percentual volumétrico de cerne apresentou valores médios crescentes desde a base até 25% da altura comercial e, a partir daí, diminuiu até 100% da altura comercial, sendo que a média geral foi de 75,7%. O comprimento médio das rachaduras de topo em tábuas de <em>Eucalyptus grandis</em> foi de 63%. A alta porcentagem de rachaduras de topo foi atribuída à posição de retirada das tábuas, próxima à medula. Já a variabilidade das rachaduras de topo encontrada para as toras (CV=60%) possibilita a seleção de árvores com menor tendência em apresentar esse defeito.</p>
ISSN:0103-9954
1980-5098