Summary: | This article examines how the organizational structure of a social movement affects the tactics it is likely to adopt. Hybrid movements gained prominence at the start of the twenty-first century. Like movements of the past, they protested on the streets; but unlike the movements of the past, they also acted like interest groups by lobbying government over policy. Considered through the lens of traditional scholarship, this phenomenon presents a puzzle. Loose networks of activists are thought to be good at contentious politics but incapable of negotiating with government. By contrast, federations of interest groups are seen to be good at insider lobbying but subject to co-optation. This article theorizes the middle ground between social movements and interest groups by proposing a third structure for social movement organizing, the federative coalition, which incorporates some of the advantages of hierarchy while avoiding some of its pitfalls. The article illustrates this argument through a case study of Brazil’s AIDS movement. Resumo Este artigo analisa o papel da estrutura organizacional de um movimento social em determinar as táticas que ele adota. Movimentos “híbridos” surgiram na América Latina na virada do século XXI. Parecidos aos movimentos do passado, eles protestavam na rua; mas diferente dos movimentos do passado, eles também se portavam como grupos de interesse por negociar com oficiais do governo acerca de políticas. No olhar das teorias tradicionais de movimentos sociais, este fenômeno apresenta um paradoxo. Redes soltas de ativistas são apresentadas na literatura como movimentos com alta capacidade para fazer protestos, mas têm pouca capacidade de fazer 'lobby'. Por contraste, federações de grupos de interesse são vistas como capazes de negociação, mas sujeitas à cooptação. Este artigo teoriza o meio-termo entre movimentos sociais e grupos de interesse, propondo uma terceira estrutura para organizar movimentos sociais—a coalizão federativa—que incorpora algumas das vantagens da hierarquia ao mesmo tempo em que evita algumas das armadilhas. O artigo ilustra o argumento com um estudo de caso do movimento brasileiro de combate à HIV/AIDS.
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