Impactos da COVID-19 na saúde mental de estudantes de pós-graduação da área da saúde de uma universidade no Ceará, Brasil
Estudantes de pós-graduação vivenciam um ambiente de intensas demandas e cobranças. A pandemia de COVID-19 provocou a suspensão das atividades acadêmicas presenciais, afetando o cotidiano dessas pessoas. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da COVID-19 na saúde mental de estudantes de pós-...
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Format: | Article |
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Published: |
Federal Council of Pharmacy
2023-04-01
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Series: | Infarma: Pharmaceutical Sciences |
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author | Kelly Rose Tavares Neves Sophia de Oliveira Martins Karisia Caldas Tavares Gislei Frota Aragão |
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description | Estudantes de pós-graduação vivenciam um ambiente de intensas demandas e cobranças. A pandemia de COVID-19 provocou a suspensão das atividades acadêmicas presenciais, afetando o cotidiano dessas pessoas. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da COVID-19 na saúde mental de estudantes de pós-graduação stricto sensu da área da saúde de uma universidade pública do Ceará, quanto ao padrão de utilização de medicamentos antidepressivos e ansiolítico. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, utilizando um questionário remoto, no período de agosto de 2021 a fevereiro de 2022. Foram coletadas variáveis sócio demográficas, clinicas, sobre uso de medicamentos e dados provenientes de teste “Self-Report Questionnaire”. Participaram do estudo 217 estudantes de mestrado e doutorado, a maioria do sexo feminino (71%), entre 21 e 30 anos (55,3%) e sem filhos (76,5%). Os resultados mostraram um aumento do número de pós-graduandos com sintomas de ansiedade e/ou depressão após a pandemia (23,4%). Entre os principais sintomas destacam-se forte indício de sofrimento mental (60,4%), nervosismo, tensão ou preocupação (77,9%), tristeza (55,3%), dificuldades para realizar atividades diárias com satisfação (55,4%) e cansaço (65%). Estes sintomas foram mais prevalentes entre as mulheres. Em relação ao uso de medicamentos (ansiolíticos/antidepressivos) 38,2% responderam positivamente; 40,9% aumentaram a posologia e 79,5% sentiram reações adversas. Desta forma, a pandemia de COVID-19 provocou efeitos negativos na saúde mental dos pós-graduandos, o que reforça a necessidade de as universidades desenvolverem estratégias de enfrentamento a fim de atenuar o sofrimento emocional desses estudantes. |
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publishDate | 2023-04-01 |
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spelling | doaj.art-3bd2e7ce9c39449f9720e865113caa442023-04-24T14:28:17ZengFederal Council of PharmacyInfarma: Pharmaceutical Sciences0104-02192318-93122023-04-01351526310.14450/2318-9312.v35.e1.a2023.pp52-63Impactos da COVID-19 na saúde mental de estudantes de pós-graduação da área da saúde de uma universidade no Ceará, BrasilKelly Rose Tavares Neves0https://orcid.org/0000-0003-4097-7812Sophia de Oliveira Martins1https://orcid.org/0000-0003-2368-3660Karisia Caldas Tavares2https://orcid.org/0000-0002-5636-006XGislei Frota Aragão3https://orcid.org/0000-0002-0689-8371UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - Campus Porangabuçu. Fortaleza - CEUNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ - Campus Porangabuçu. Fortaleza - CECentro Universitário Paraíso - UNIFAP - Juazeiro do Norte - CEUNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ - CAMPUS DO ITAPERI FORTALEZAEstudantes de pós-graduação vivenciam um ambiente de intensas demandas e cobranças. A pandemia de COVID-19 provocou a suspensão das atividades acadêmicas presenciais, afetando o cotidiano dessas pessoas. O objetivo deste estudo foi analisar o impacto da COVID-19 na saúde mental de estudantes de pós-graduação stricto sensu da área da saúde de uma universidade pública do Ceará, quanto ao padrão de utilização de medicamentos antidepressivos e ansiolítico. Trata-se de um estudo transversal, descritivo, utilizando um questionário remoto, no período de agosto de 2021 a fevereiro de 2022. Foram coletadas variáveis sócio demográficas, clinicas, sobre uso de medicamentos e dados provenientes de teste “Self-Report Questionnaire”. Participaram do estudo 217 estudantes de mestrado e doutorado, a maioria do sexo feminino (71%), entre 21 e 30 anos (55,3%) e sem filhos (76,5%). Os resultados mostraram um aumento do número de pós-graduandos com sintomas de ansiedade e/ou depressão após a pandemia (23,4%). Entre os principais sintomas destacam-se forte indício de sofrimento mental (60,4%), nervosismo, tensão ou preocupação (77,9%), tristeza (55,3%), dificuldades para realizar atividades diárias com satisfação (55,4%) e cansaço (65%). Estes sintomas foram mais prevalentes entre as mulheres. Em relação ao uso de medicamentos (ansiolíticos/antidepressivos) 38,2% responderam positivamente; 40,9% aumentaram a posologia e 79,5% sentiram reações adversas. Desta forma, a pandemia de COVID-19 provocou efeitos negativos na saúde mental dos pós-graduandos, o que reforça a necessidade de as universidades desenvolverem estratégias de enfrentamento a fim de atenuar o sofrimento emocional desses estudantes.https://revistas.cff.org.br/?journal=infarma&page=article&op=view&path%5B%5D=3049&path%5B%5D=pdfcovid-19saúde mentalestudantes de ciências da saúdeantidepressivosansiolíticos |
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