Summary: | O artigo consiste numa reflexão que começa com o relato sobre a inspiração, dificuldades e alternativas que o seu autor deparou-se ao traduzir a principal obra euclidiana ao alemão. Traduzibilidade e atualidade são os parâmetros do empreendimento laborioso que parece querer cumprir a intenção de Euclides da Cunha que desejava a publicação de sua obra na Europa. O ponto do autor –a história como memória e tribunal–, é mostrar como Os Sertões levou a “guerra do fim do mundo” do interior brasileiro para a História do Ocidente como uma “autocrítica” da civilização, um protesto contra os seus excessos e crimes, contra as barbáries modernas, como no Golfo Pérsico, na Chechênia, na Bósnia etc.
|