TESTEMUNHO E A POLÍTICA DA MEMÓRIA: O TEMPO DEPOIS DAS CATÁSTROFES

O trabalho enfoca diferentes aspectos do conceito de testemunho. Ele parte da noção de testemunho (martus, martur-) tal como ela pode ser lida na Orestéia de Ésquilo, no autor de Ad Herennium, em Freud e, criticamente, em Walter Benjamin. Aqui encontramos o testemunho como testis, atestação da “verd...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Márcio Seligmann-Silva
Format: Article
Language:English
Published: Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, Departamento de História 2009-12-01
Series:Projeto História
Online Access:https://revistas.pucsp.br/index.php/revph/article/view/2255
Description
Summary:O trabalho enfoca diferentes aspectos do conceito de testemunho. Ele parte da noção de testemunho (martus, martur-) tal como ela pode ser lida na Orestéia de Ésquilo, no autor de Ad Herennium, em Freud e, criticamente, em Walter Benjamin. Aqui encontramos o testemunho como testis, atestação da “verdade” via visualidade. O segundo modelo de testemunho estudado é mais “auricular”, centra-se no próprio evento do testemunhar e trata dos seus limites e da sua necessidade. Apresentam-se ainda as diferenças entre a noção de testemunho, no contexto dos estudos da Shoah, por outro lado, dentro da teoria da literatura de “testimonio” na Hispano-América.
ISSN:0102-4442
2176-2767