Efeito de um mix de probióticos na constipação funcional de mulheres adultas: um estudo randomizado duplo-cego

A constipação intestinal é uma condição clínica comum em mulheres, e o uso de probióticos é indicado para a melhora das funções gastrintestinais. O objetivo é avaliar a eficácia de um mix de 6 cepas de probióticos (gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium) em mulheres com sintomas de constipação. Foi...

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Bibliographic Details
Main Authors: Josilene Maria Ferreira Pinheiro, Maria Nazaré Batista, Candyce de Lima e Silva, Flávia Nunes de Lima Barroso, Geovanna Torres de Paiva, Amanda de Sousa Rebouças, Rand Randall Martins Randall Martins
Format: Article
Language:English
Published: Centro Universitário São Camilo 2019-09-01
Series:O Mundo da Saúde
Subjects:
Online Access:https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/43
Description
Summary:A constipação intestinal é uma condição clínica comum em mulheres, e o uso de probióticos é indicado para a melhora das funções gastrintestinais. O objetivo é avaliar a eficácia de um mix de 6 cepas de probióticos (gêneros Lactobacillus e Bifidobacterium) em mulheres com sintomas de constipação. Foi realizado um ensaio clínico randomizado, duplo-cego, controlado por placebo com 84 mulheres com diagnostico de constipação (critérios de ROMA III) e acompanhadas por 6 semanas. Utilizou-se 1-2 x109 UFC de probióticos (grupo intervenção) e 3 - 6g de maltodextrina (grupo placebo). Para comparação entre os grupos, aplicou-se os testes Qui-quadrado de Pearson e t de Student’s (p≤0,05). No grupo intervenção, 38 mulheres completaram o estudo versus 31 no grupo placebo. No agrupamento dos critérios de ROMA III, o grupo placebo apresentou uma melhora na 3a e 4a semanas (p=0,033), quando ministradas duas doses diárias dos produtos. O número de evacuações passou de ≤ 3 - no momento baseline em ambos os grupos - para uma média de 4,42±1,7 e 4,87±3,2 na sexta semana, não havendo diferenças entre as semanas (p>0,05). Houve melhora nos sintomas gastrointestinais e na consistência das fezes ao longo do período, sendo esse último significativo na 5a semana de intervenção (p=0,039). Conclui-se que apesar da melhoria no número de evacuações, consistência das fezes, sintomas gastrintestinais e no agrupamento dos critérios de ROMA III, no grupo sob uso de probióticos não houve superioridade em relação ao placebo.
ISSN:0104-7809
1980-3990