AVALIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE PRIMÁRIA AUTÓCTONE DO CÓRREGO LANOSO (APA DO RIO UBERABA), MINAS GERAIS, BRASIL

A avaliação da produtividade primária em ambientes lóticos tem grande relevância, pois permite conhecer o metabolismo do sistema aquático, bem como a entrada de energia e as influências nos ciclos de carbono e outras variáveis limnológicas. Nos corpos hídricos, as condições abióticas têm sofrido al...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: PEDRO DE SOUZA LOPES SILVA, VINICIUS SILVA RODRIGUES, FERNANDA REZENDE TERRA, CAROLINE FÁVARO OLIVEIRA, HELEN SANDRA DE SOUSA LAET, AFONSO PELLI
Format: Article
Language:English
Published: Editora UNINGÁ 2019-06-01
Series:UNINGÁ Review
Subjects:
Online Access:https://revista.uninga.br/uningareviews/article/view/2951
Description
Summary:A avaliação da produtividade primária em ambientes lóticos tem grande relevância, pois permite conhecer o metabolismo do sistema aquático, bem como a entrada de energia e as influências nos ciclos de carbono e outras variáveis limnológicas. Nos corpos hídricos, as condições abióticas têm sofrido alterações em decorrência das interferências antrópicas, acarretando impactos nas comunidades aquáticas. O estudo foi realizado no Córrego Lanoso, Município de Uberaba/MG. Com o objetivo de avaliar a produtividade primária de um ambiente lótico e analisar a influência de parâmetros de qualidade da água foi realizada amostragem para a determinação da produtividade primária. Esta ocorreu em dois pontos distintos do Córrego Lanoso e a metodologia utilizada foi o Método de frascos claros e escuros por meio da técnica de Winkler, modificado por Pomeroy e Kirschmann, 1945. Os parâmetros físico-químicos (temperatura, turbidez e pH) foram obtidos in situ, através de sonda. Os resultados mostraram que a produtividade primária foi maior no ponto próximo a nascente, quando comparado ao ponto jusante. Com relação aos parâmetros físico-químicos, apenas a turbidez obteve variação significativa, sendo este o fator limitante para a produtividade primária, já que quanto maior a turbidez menor absorção da luz e consequentemente menor atividade fitoplanctônica do ecossistema.
ISSN:2178-2571