Fenologia vegetativa e reprodutiva da espécie nativa Vasconcellea quercifolia A. St.-hil. em um fragmento de floresta

<p>A espécie vegetal <em>Vasconcellea quercifolia</em> A. St.-Hil. é nativa do Brasil, promissora para a agricultura, com grande importância ecológica e grande consumo em algumas regiões. Neste estudo, objetivou-se analisar a fenologia reprodutiva e a fenologia vegetativa em uma po...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Geane Lourenço Bispo, João Domingos Rodrigues, Filipe Pereira Giardini Bonfim, Emily Toledo Coutinho, Elizabeth Orika Ono, Cláudia Araújo Marco
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba 2024-04-01
Series:Revista Principia
Subjects:
Online Access:https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/6984
Description
Summary:<p>A espécie vegetal <em>Vasconcellea quercifolia</em> A. St.-Hil. é nativa do Brasil, promissora para a agricultura, com grande importância ecológica e grande consumo em algumas regiões. Neste estudo, objetivou-se analisar a fenologia reprodutiva e a fenologia vegetativa em uma população natural da espécie. Foram realizados levantamentos durante 25 meses, observando-se, aleatoriamente, 12 indivíduos da espécie, na Fazenda Lageado da Faculdade de Ciências Agronômicas, na cidade de Botucatu, estado de São Paulo, Brasil. Os métodos de observação foram: índice de atividade fenológica (sincronia) e índice de Fournier (presença da fenofase). Os resultados foram submetidos à correlação de Spearman. Os eventos fenológicos da espécie apresentaram alta sincronia. Frutificação e temperatura média apresentaram forte correlação positiva; repouso vegetativo e temperatura apresentaram forte correlação negativa. Quanto às fenofases, a brotação começou em agosto e terminou em novembro. A queda de folhas iniciou em dezembro – a planta vai gradativamente perdendo as folhas até estar 100% desfolhada no mês de junho. Os meses de novembro e dezembro apresentaram as maiores taxas de floração. Os primeiros frutos apareceram em outubro e os últimos frutos maduros foram vistos em maio; o pico da frutificação ocorreu em janeiro e fevereiro. Essa é uma espécie sincrônica que precisa do frio do inverno para quebrar a dormência das gemas para que a brotação ocorra. Estudos agronômicos, ecológicos, químicos e nutricionais são necessários para fortalecer o uso de espécies nativas com potencial econômico, os quais também podem contribuir para a preservação de seus hábitats.</p>
ISSN:1517-0306
2447-9187