Fenologia vegetativa e reprodutiva da espécie nativa Vasconcellea quercifolia A. St.-hil. em um fragmento de floresta

<p>A espécie vegetal <em>Vasconcellea quercifolia</em> A. St.-Hil. é nativa do Brasil, promissora para a agricultura, com grande importância ecológica e grande consumo em algumas regiões. Neste estudo, objetivou-se analisar a fenologia reprodutiva e a fenologia vegetativa em uma po...

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Main Authors: Geane Lourenço Bispo, João Domingos Rodrigues, Filipe Pereira Giardini Bonfim, Emily Toledo Coutinho, Elizabeth Orika Ono, Cláudia Araújo Marco
Format: Article
Language:English
Published: Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba 2024-04-01
Series:Revista Principia
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Online Access:https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/6984
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spelling doaj.art-3e89387f02c641a69e2297f907f43cfe2024-04-10T08:28:34ZengInstituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da ParaíbaRevista Principia1517-03062447-91872024-04-0161245446810.18265/1517-0306a2022id69841815Fenologia vegetativa e reprodutiva da espécie nativa Vasconcellea quercifolia A. St.-hil. em um fragmento de florestaGeane Lourenço Bispo0João Domingos Rodrigues1Filipe Pereira Giardini Bonfim2Emily Toledo Coutinho3Elizabeth Orika Ono4Cláudia Araújo Marco5Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Estadual Paulista (UNESP)Secretaria de Meio Ambiente (SMA) do Estado de São PauloUniversidade Estadual Paulista (UNESP)Universidade Federal do Cariri (UFCA)<p>A espécie vegetal <em>Vasconcellea quercifolia</em> A. St.-Hil. é nativa do Brasil, promissora para a agricultura, com grande importância ecológica e grande consumo em algumas regiões. Neste estudo, objetivou-se analisar a fenologia reprodutiva e a fenologia vegetativa em uma população natural da espécie. Foram realizados levantamentos durante 25 meses, observando-se, aleatoriamente, 12 indivíduos da espécie, na Fazenda Lageado da Faculdade de Ciências Agronômicas, na cidade de Botucatu, estado de São Paulo, Brasil. Os métodos de observação foram: índice de atividade fenológica (sincronia) e índice de Fournier (presença da fenofase). Os resultados foram submetidos à correlação de Spearman. Os eventos fenológicos da espécie apresentaram alta sincronia. Frutificação e temperatura média apresentaram forte correlação positiva; repouso vegetativo e temperatura apresentaram forte correlação negativa. Quanto às fenofases, a brotação começou em agosto e terminou em novembro. A queda de folhas iniciou em dezembro – a planta vai gradativamente perdendo as folhas até estar 100% desfolhada no mês de junho. Os meses de novembro e dezembro apresentaram as maiores taxas de floração. Os primeiros frutos apareceram em outubro e os últimos frutos maduros foram vistos em maio; o pico da frutificação ocorreu em janeiro e fevereiro. Essa é uma espécie sincrônica que precisa do frio do inverno para quebrar a dormência das gemas para que a brotação ocorra. Estudos agronômicos, ecológicos, químicos e nutricionais são necessários para fortalecer o uso de espécies nativas com potencial econômico, os quais também podem contribuir para a preservação de seus hábitats.</p>https://periodicos.ifpb.edu.br/index.php/principia/article/view/6984biodiversidadeecologiafatores climáticosfenofasesplanta nativa
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