Summary: | O objetivo deste artigo foi averiguar o perfil do atendimento preventivo em deficiência mental na rede básica de saúde pública do Município de Maringá, Paraná, Brasil. A amostra foi composta por 90 médicos(as) das áreas de Ginecologia e Obstetrícia, Pediatria, Clínica Geral, Programa Saúde da Família e 66 enfermeiros(as). Foi aplicado questionário, por autopreenchimento, com respostas de múltipla escolha, entre agosto e dezembro de 2003. As variáveis qualitativas foram comparadas pelo teste do qui-quadrado, com nível de significância de 5%. São apresentados dados parciais relacionados à percepção e ao conhecimento de profissionais de saúde sobre deficiência mental: 75% não foram capazes de assinalar a alternativa correta sobre a prevalência; 25% não sabem qual a contribuição do genoma para a etiologia; 37% não sabem se existe prevenção para a deficiência mental; 28% não se sentem seguros para orientar sobre o efeito teratogênico do etanol; 35% referiram insegurança para orientar sobre amniocentese. Os dados demonstraram que os participantes têm baixa percepção da relevância da deficiência mental para a morbidade da população e necessitam de maiores informações sobre os aspectos genéticos e ambientais relacionados a tal condição.
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