Summary: | O artigo tenta observar a questão da construção do personagem e a dinâmica atoral em dois filmes do cineasta László Nemes: “O Filho de Saul” (László Nemes; 2015) e “Sunset” (László Nemes; 2018). No cinema de Nemes, a dialética entre primeiro e segundo planos funciona entre a perspectiva biográfica e a coletiva, e o personagem se funde com o dispositivo. Nesse sentido, o trabalho de Géza Röhrig como Saul em “O Filho de Saul” e Juli Jakab, como Irisz em “Sunset”, estabelecem uma materialidade da imagem e uma conexão ator-autor\cineasta que perspectivam o trabalho de encenação e do rosto-personagem aproximando-os à dimensão física da linguagem cinematográfica.
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