Controle in vitro de Botrytis cinerea e Penicillium italicum por leveduras antagonistas
O mofo cinzento na uva (causada por Botrytis cinerea) e o bolor azul nos citros (causada por Penicillium italicum) são doenças de pós-colheita que causam perdas importantes nestas culturas. O controle destas doenças é baseado na utilização de fungicidas químicos sintéticos. O aumento das políticas r...
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| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Universidade Estadual de Londrina
2020-08-01
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| Series: | Semina: Ciências Agrárias |
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| Online Access: | https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/37525 |
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| author | Renata Mori Thomé Luiz Vitor Barbosa de Oliveira Ciro Hideki Sumida Maria Isabel Balbi-Peña |
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| description | O mofo cinzento na uva (causada por Botrytis cinerea) e o bolor azul nos citros (causada por Penicillium italicum) são doenças de pós-colheita que causam perdas importantes nestas culturas. O controle destas doenças é baseado na utilização de fungicidas químicos sintéticos. O aumento das políticas regulatórias e a demanda para reduzir a aplicação de agrotóxicos, devido a efeitos prejudiciais ao meio ambiente e aos seres humanos, levam à procura de alternativas mais ecológicas como o uso de agentes de controle biológico. Desta forma, o presente trabalho teve por finalidade analisar o potencial antagônico de quatro cepas de leveduras, Pichia caribbica (CCMA 0759), Hanseniaspora opuntiae (CCMA 0760), Pichia manshurica (CCMA 0762) e Lachancea thermotolerans (CCMA 0763) no controle de B. cinerea e P. italicum. Para avaliar o antagonismo por compostos voláteis, foram utilizadas placas bipartidas contendo meio batata-dextrose-ágar (BDA) onde foram colocados um disco micelial dos fungos e uma suspensão de 3,0x106 cél. mL-1 das leveduras em lados opostos da placa. Avaliou-se o diâmetro da colônia e índice de velocidade de crescimento micelial dos fungos, comparando-a com a placa controle sem a levedura. Para a avaliação do antagonismo de substâncias difusíveis no meio, as leveduras foram estriadas a 3 cm do centro de placas contendo meio BDA e após 48 h colocou-se um disco micelial de cada fitopatógeno no centro das mesmas. Avaliou-se o crescimento da colônia, a formação do halo de inibição e o índice de velocidade de crescimento micelial comparando-os com a placa controle. Todos os isolados apresentaram efeito antagônico no crescimento micelial de B. cinerea nos dois testes realizados. H. opuntiae, L. thermotolerans, P. caribbica e P. manshurica inibiram o crescimento micelial em aproximadamente 82%, 75%, 72% e 50%, respectivamente, no teste de compostos voláteis. P. caribbica e P. manshurica inibiram o crescimento micelial em 58% e 33%, respectivamente, no teste de antagonismo por substâncias difusíveis no meio. Contudo, nos testes com P. italicum as leveduras não apresentaram efeito antagônico. Deste modo, todas as cepas utilizadas apresentam potencial para ser testados no controle de mofo cinzento em uva. |
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| spelling | doaj.art-3f8403e8d2d74d328b1c2d679bc5154a2023-01-24T20:30:26ZengUniversidade Estadual de LondrinaSemina: Ciências Agrárias1676-546X1679-03592020-08-01415supl110.5433/1679-0359.2020v41n5supl1p2411Controle in vitro de Botrytis cinerea e Penicillium italicum por leveduras antagonistasRenata Mori Thomé0Luiz Vitor Barbosa de Oliveira1Ciro Hideki Sumida2Maria Isabel Balbi-Peña3Universidade Estadual de LondrinaUniversidade Estadual de LondrinaUniversidade Estadual de LondrinaUniversidade Estadual de LondrinaO mofo cinzento na uva (causada por Botrytis cinerea) e o bolor azul nos citros (causada por Penicillium italicum) são doenças de pós-colheita que causam perdas importantes nestas culturas. O controle destas doenças é baseado na utilização de fungicidas químicos sintéticos. O aumento das políticas regulatórias e a demanda para reduzir a aplicação de agrotóxicos, devido a efeitos prejudiciais ao meio ambiente e aos seres humanos, levam à procura de alternativas mais ecológicas como o uso de agentes de controle biológico. Desta forma, o presente trabalho teve por finalidade analisar o potencial antagônico de quatro cepas de leveduras, Pichia caribbica (CCMA 0759), Hanseniaspora opuntiae (CCMA 0760), Pichia manshurica (CCMA 0762) e Lachancea thermotolerans (CCMA 0763) no controle de B. cinerea e P. italicum. Para avaliar o antagonismo por compostos voláteis, foram utilizadas placas bipartidas contendo meio batata-dextrose-ágar (BDA) onde foram colocados um disco micelial dos fungos e uma suspensão de 3,0x106 cél. mL-1 das leveduras em lados opostos da placa. Avaliou-se o diâmetro da colônia e índice de velocidade de crescimento micelial dos fungos, comparando-a com a placa controle sem a levedura. Para a avaliação do antagonismo de substâncias difusíveis no meio, as leveduras foram estriadas a 3 cm do centro de placas contendo meio BDA e após 48 h colocou-se um disco micelial de cada fitopatógeno no centro das mesmas. Avaliou-se o crescimento da colônia, a formação do halo de inibição e o índice de velocidade de crescimento micelial comparando-os com a placa controle. Todos os isolados apresentaram efeito antagônico no crescimento micelial de B. cinerea nos dois testes realizados. H. opuntiae, L. thermotolerans, P. caribbica e P. manshurica inibiram o crescimento micelial em aproximadamente 82%, 75%, 72% e 50%, respectivamente, no teste de compostos voláteis. P. caribbica e P. manshurica inibiram o crescimento micelial em 58% e 33%, respectivamente, no teste de antagonismo por substâncias difusíveis no meio. Contudo, nos testes com P. italicum as leveduras não apresentaram efeito antagônico. Deste modo, todas as cepas utilizadas apresentam potencial para ser testados no controle de mofo cinzento em uva.https://ojs.uel.br/revistas/uel/index.php/semagrarias/article/view/37525AntagonismoBolor azulCompostos voláteisControle BiológicoMofo cinzento. |
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