Fatores de risco para mortalidade neonatal e pós-neonatal na Região Centro-Oeste do Brasil: linkage entre bancos de dados de nascidos vivos e óbitos infantis
O objetivo do presente artigo foi investigar fatores de risco para mortalidade neonatal e pós-neonatal valendo-se do procedimento de linkage de bancos de dados. A coorte foi constituída de 20.981 nascidos vivos em Goiânia, GO, entre os quais ocorreram 342 óbitos. Fatores de risco foram estimados uti...
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Escola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo Cruz
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| author | Otaliba Libânio de Morais Neto Marilisa Berti de Azevedo Barros |
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| description | O objetivo do presente artigo foi investigar fatores de risco para mortalidade neonatal e pós-neonatal valendo-se do procedimento de linkage de bancos de dados. A coorte foi constituída de 20.981 nascidos vivos em Goiânia, GO, entre os quais ocorreram 342 óbitos. Fatores de risco foram estimados utilizando regressão logística. Para o período neonatal, foram encontradas odds ratio (OR) significativas para nascidos em hospital público-estatal (OR = 2,28; IC 95% 1,57-3,32), prematuro (OR = 8,94; IC 95% 5,85-13,67), baixo peso ao nascer (OR = 8,92; IC 95% 5,77-13,79) e, como fator de proteção, o nascimento por cesariana (OR = 0,58; IC 95% 0,43-0,78). Os subgrupos expostos a um maior risco de mortalidade pós-neonatal foram: nascidos vivos de mãe sem instrução (OR = 6,25; IC 95% 1,25-31,27), baixo peso ao nascer (OR = 3,12; IC 95% 1,67-5,84) e nascimento em hospital público-estatal (OR = 2,65; IC 95% 1,13-6,23). Os resultados mostram a viabilidade do procedimento para a identificação de fatores de risco para mortalidade infantil e reafirmam a importância dos fatores sócio-econômicos como fatores mais relacionados ao componente pós-neonatal da mortalidade infantil. |
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| spelling | doaj.art-3fd64ddc9217441393d2986fa45fd4682022-12-22T02:16:13ZengEscola Nacional de Saúde Pública, Fundação Oswaldo CruzCadernos de Saúde Pública1678-4464162477485S0102-311X2000000200018Fatores de risco para mortalidade neonatal e pós-neonatal na Região Centro-Oeste do Brasil: linkage entre bancos de dados de nascidos vivos e óbitos infantisOtaliba Libânio de Morais Neto0Marilisa Berti de Azevedo Barros1Universidade Federal de GoiásUniversidade Estadual de CampinasO objetivo do presente artigo foi investigar fatores de risco para mortalidade neonatal e pós-neonatal valendo-se do procedimento de linkage de bancos de dados. A coorte foi constituída de 20.981 nascidos vivos em Goiânia, GO, entre os quais ocorreram 342 óbitos. Fatores de risco foram estimados utilizando regressão logística. Para o período neonatal, foram encontradas odds ratio (OR) significativas para nascidos em hospital público-estatal (OR = 2,28; IC 95% 1,57-3,32), prematuro (OR = 8,94; IC 95% 5,85-13,67), baixo peso ao nascer (OR = 8,92; IC 95% 5,77-13,79) e, como fator de proteção, o nascimento por cesariana (OR = 0,58; IC 95% 0,43-0,78). Os subgrupos expostos a um maior risco de mortalidade pós-neonatal foram: nascidos vivos de mãe sem instrução (OR = 6,25; IC 95% 1,25-31,27), baixo peso ao nascer (OR = 3,12; IC 95% 1,67-5,84) e nascimento em hospital público-estatal (OR = 2,65; IC 95% 1,13-6,23). Os resultados mostram a viabilidade do procedimento para a identificação de fatores de risco para mortalidade infantil e reafirmam a importância dos fatores sócio-econômicos como fatores mais relacionados ao componente pós-neonatal da mortalidade infantil.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X2000000200018&lng=en&tlng=enMortalidade InfantilMortalidade NeonatalRisco |
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