Análise epidemiológica e da sobrevida de pacientes com câncer de hipofaringe

Introdução: o câncer de hipofaringe possui um dos piores prognóstico dos tumores de cabeça e pescoço. A despeito dos avanços na Oncologia, a sobrevida livre de doença ainda é baixa. Objetivo: traçar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com carcinoma epidermoide de hipofaringe e analisar a...

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Main Authors: Thiago Demétrio Nogueira Costa e Silva, Emidiana Raquel Rodrigues de Souza Oliveira, Sheila Maria da Conceição Costa, Cláudia Isabel Silva Carlos
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Ceará 2019-11-01
Series:Revista de Medicina da UFC
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Online Access:http://www.periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/33662
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description Introdução: o câncer de hipofaringe possui um dos piores prognóstico dos tumores de cabeça e pescoço. A despeito dos avanços na Oncologia, a sobrevida livre de doença ainda é baixa. Objetivo: traçar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com carcinoma epidermoide de hipofaringe e analisar a sobrevida. Método: foi realizado estudo retrospectivo por meio dos prontuários de pacientes com a doença atendidos em um centro de oncologia no período de 2006 a 2013. Os dados foram analisados por estatística descritiva exploratória. A sobrevida foi descrita pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: houve predomínio de homens (86,4%), com idade média de 57,5 anos, pardos (52,6%), agricultores (38,1%), tabagistas (93,7%) e sem histórico familiar de câncer (62,5%). A queixa inicial mais relatada foi a odinofagia (45,5%). Na maioria dos casos, o tumor encontrava-se no recesso piriforme (50,0%), em estádio avançado (95,2%), sendo tratado predominantemente com radioterapia associada à quimioterapia (59,1%). A sobrevida média dos pacientes foi de 204,5 dias, enquanto que a taxa de mortalidade foi de 72,7%. Conclusão: o padrão encontrado é semelhante ao de outros estudos. A alta taxa de pacientes em estádio avançado e o alto índice de mortalidade indica diagnóstico tardio, o que reflete a necessidade de ações preventivas.
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spelling doaj.art-3fea6c4e0b884743ad793ad9fb6d405a2022-12-22T01:31:09ZengUniversidade Federal do CearáRevista de Medicina da UFC0100-13022447-65952019-11-01594394510.20513/2447-6595.2019v59n4p39-4533662Análise epidemiológica e da sobrevida de pacientes com câncer de hipofaringeThiago Demétrio Nogueira Costa e Silva0Emidiana Raquel Rodrigues de Souza Oliveira1Sheila Maria da Conceição Costa2Cláudia Isabel Silva Carlos3Universidade Federal Rural do Semi-Árido (UFERSA)Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (UERN)Introdução: o câncer de hipofaringe possui um dos piores prognóstico dos tumores de cabeça e pescoço. A despeito dos avanços na Oncologia, a sobrevida livre de doença ainda é baixa. Objetivo: traçar o perfil clínico e epidemiológico de pacientes com carcinoma epidermoide de hipofaringe e analisar a sobrevida. Método: foi realizado estudo retrospectivo por meio dos prontuários de pacientes com a doença atendidos em um centro de oncologia no período de 2006 a 2013. Os dados foram analisados por estatística descritiva exploratória. A sobrevida foi descrita pelo método de Kaplan-Meier. Resultados: houve predomínio de homens (86,4%), com idade média de 57,5 anos, pardos (52,6%), agricultores (38,1%), tabagistas (93,7%) e sem histórico familiar de câncer (62,5%). A queixa inicial mais relatada foi a odinofagia (45,5%). Na maioria dos casos, o tumor encontrava-se no recesso piriforme (50,0%), em estádio avançado (95,2%), sendo tratado predominantemente com radioterapia associada à quimioterapia (59,1%). A sobrevida média dos pacientes foi de 204,5 dias, enquanto que a taxa de mortalidade foi de 72,7%. Conclusão: o padrão encontrado é semelhante ao de outros estudos. A alta taxa de pacientes em estádio avançado e o alto índice de mortalidade indica diagnóstico tardio, o que reflete a necessidade de ações preventivas.http://www.periodicos.ufc.br/revistademedicinadaufc/article/view/33662neoplasias faríngeascarcinoma de células escamosasperfil epidemiológicoanálise de sobrevida
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