INDICADORES AMBIENTAIS PARA AVALIAÇÃO DE AGROECOSSISTEMAS

O progresso na área de desenvolvimento de indicadores ambientais inicia-se no final da década de 1980, no Canadá e em países da Europa. Entretanto, a construção e seleção de indicadores são relativamente complexas e de aplicação normalmente restrita devido a diversos fatores teóricos e metodológicos...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Helga Dulce Bispo Passos, Mônica de Moura Pires
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Estadual do Oeste do Paraná 2000-01-01
Series:Informe Gepec
Subjects:
Online Access:https://e-revista.unioeste.br/index.php/gepec/article/view/1809
Description
Summary:O progresso na área de desenvolvimento de indicadores ambientais inicia-se no final da década de 1980, no Canadá e em países da Europa. Entretanto, a construção e seleção de indicadores são relativamente complexas e de aplicação normalmente restrita devido a diversos fatores teóricos e metodológicos. Assim, o estudo objetivou identificar e analisar os indicadores comumente empregados na análise da sustentabilidade ambiental de agroecossistemas, comparando aspectos entendidos como mais relevantes. Fez-se uma revisão bibliográfica selecionando, através de amostragem por acessibilidade, estudos sobre indicadores ambientais, publicados no período de 1999 a 2005. Os estudos foram analisados com base em Camino e Muller (1993), e no marco para indicadores ambientais “Pressão-Estado-Resposta”-PER da OECD. Identificou-se um total de 216 indicadores nos 11 trabalhos pesquisados. Quase 96% desses indicadores abordavam aspectos internos aos agroecossistemas, sendo 66% referentes aos recursos endógenos e, aproximadamente 30%, às operações desenvolvidas internamente. Aproximadamente 55% enfocavam as condições dos recursos, pouco mais de 28% as ações impactantes e, 17% ações voltadas para a recuperação/mitigação do estado de degradação. Constata-se a diversidade de indicadores e metodologias existentes para avaliar a sustentabilidade ambiental de agroecossistemas, o que torna os estudos nessa área bastante complexos e específicos e de difícil reaplicação em realidades diferentes.
ISSN:1676-0670
1679-415X