Estenose subaórtica associada a comunicação interventricular perimembranosa: acompanhamento clínico de 36 pacientes Subaortic stenosis associated with perimembranous ventricular septal defect: clinical follow-up of 36 patients
OBJETIVO: Estudar o comportamento clínico da estenose subaórtica associada a comunicação interventricular perimembranosa. MÉTODOS: Foram acompanhadas, de janeiro 1979 a junho 2000, quanto às características anatômicas, caráter evolutivo e eventos clínicos, 36 crianças com comunicação interventricula...
Main Authors: | , , , , , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC)
2005-02-01
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Series: | Arquivos Brasileiros de Cardiologia |
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Online Access: | http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0066-782X2005000200002 |
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author | Maria da Gloria Cruvinel Horta Carlos Alberto Franco Faria Dilermando Fazito Rezende Tereza Lucia Masci Cathia Costa C. Rabelo Tamara Katina Marly de Oliveira Luciana Paulino Oliveira |
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description | OBJETIVO: Estudar o comportamento clínico da estenose subaórtica associada a comunicação interventricular perimembranosa. MÉTODOS: Foram acompanhadas, de janeiro 1979 a junho 2000, quanto às características anatômicas, caráter evolutivo e eventos clínicos, 36 crianças com comunicação interventricular perimembranosa e estenose subaórtica fixa. RESULTADOS: A idade de diagnóstico da estenose subaórtica fixa variou de seis meses a 170 meses, sendo abaixo de 1 ano apenas em duas crianças. Quanto ao sexo a distribuição foi de 2:1 com grande predomínio do masculino. A comunicação interventricular era de tamanho pequeno em 61,00% dos casos, médio em 30,56% e grande em 8,40%, apresentando diminuição do tamanho da comunicação durante o acompanhamento em 30,56% (11 casos). Em todos os pacientes a estenose subaórtica era fixa, em membrana. Durante o tempo de acompanhamento, 23 pacientes apresentaram progressão da estenose. Foi realizado tratamento cirúrgico em 21 casos, sendo um paciente reoperado por reestenose. Endocardite bacteriana ocorreu em dois casos, um deles faleceu. CONCLUSÃO: A estenose subaórtica ocorre na história natural da comunicação interventricular geralmente após o 1º ano de vida, apresentando caráter progressivo e necessitando de cirurgia na maioria dos casos.<br>OBJECTIVE: To study the clinical pattern of subaortic stenosis associated with perimembranous ventricular septal defect. METHODS: From January 1979 to June 2000, 36 children with perimembranous ventricular septal defect and fixed subaortic stenosis were followed-up regarding anatomic characteristics, evolvement, and clinical events. RESULTS: Age at diagnosis of subaortic stenosis ranged from 6 months to 170 months, and it was less than 1 year in only 2 children. Regarding sex, the distribution was 2:1 with a greater predominance of males. Ventricular septal defect was small in 61.0% of cases, medium in 30.56%, and large in 8.40%; the size of the septal defect decreased during follow-up in 30.56% (11 cases). In all patients, subaortic stenosis was membranous and fixed. During follow-up, 23 patients experienced evolvement of the stenosis. Surgical treatment was performed in 21 cases, and one patient underwent surgery for restenosis. Infectious endocarditis occurred in 2 patients; one of the patients died. CONCLUSION: Subaortic stenosis occurs in the natural history of ventricular septal defect usually after the first year of life, and it is progressive and requires surgery in most cases. |
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