Morte embrionária precoce em éguas: aspectos clínicos e hormonais

O presente estudo objetivou diagnosticar as causas da morte embrionária precoce em 128 éguas. Amostras de soro foram coletadas nos dias 4, 7, 10, 13, 16, 19, 21 e 30 após ovulação, para dosagens hormonais e mensurações do corpo lúteo. O diâmetro e as características da vesícula embrionária foram ava...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Frederico Ozanam Papa, Maria Denise Lopes, Marco Antonio Alvarenga, Cezinande de Meira, Maria Cecília Rui Luvizotto, Hélio Langoni, Erley Felix Ribeiro, Antonio Esteves Azedo, Antonio Carlos de Miranda Bomfim
Format: Article
Language:English
Published: Universidade de São Paulo 1998-01-01
Series:Brazilian Journal of Veterinary Research and Animal Science
Subjects:
Online Access:http://www.revistas.usp.br/bjvras/article/view/5696
Description
Summary:O presente estudo objetivou diagnosticar as causas da morte embrionária precoce em 128 éguas. Amostras de soro foram coletadas nos dias 4, 7, 10, 13, 16, 19, 21 e 30 após ovulação, para dosagens hormonais e mensurações do corpo lúteo. O diâmetro e as características da vesícula embrionária foram avaliados, através da ultra-sonografia, a partir do 12º dia pós-ovulação. Das 128 éguas estudadas, 17 (13.28%) apresentaram morte embrionária. O diâmetro do corpo lúteo, bem como as concentrações plasmáticas de progesterona, foi semelhante nos grupos que apresentaram morte embrionária e nos que mantiveram a gestação. Os níveis de estrogeno plasmático foram mais elevados no grupo das fêmeas que mantiveram a gestação. Os exames citológicos, microbiológicos e histopatológicos revelaram que a maioria das éguas com diagnóstico de morte embrionária eram portadoras de endometrites.
ISSN:1413-9596
1678-4456