ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E CLÍNICOS DE ESTOMIZADOS INTESTINAIS PROVISÓRIOS

RESUMO O estudo objetivou caracterizar aspectos sociodemográficos e clínicos das pessoas com estomia intestinal provisória atendidas por um serviço de atenção ao estomizado. Trata-se de estudo transversal, de natureza quantitativa, com 117 pessoas com estomia intestinal provisória. A coleta de dados...

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Main Authors: Janderson Cleiton Aguiar, Adriana Pelegrini dos Santos Pereira, Katia Jaira Galisteu, Luciano Garcia Lourenção, Maria Helena Pinto
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Minas Gerais 2017-11-01
Series:REME: Revista Mineira de Enfermagem
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Online Access:https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49860
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description RESUMO O estudo objetivou caracterizar aspectos sociodemográficos e clínicos das pessoas com estomia intestinal provisória atendidas por um serviço de atenção ao estomizado. Trata-se de estudo transversal, de natureza quantitativa, com 117 pessoas com estomia intestinal provisória. A coleta de dados ocorreu por meio de revisão de prontuário e entrevista estruturada. Houve prevalência do sexo masculino (54,7%), idade média de 62,9 anos, 59,8% casados, 74,4% católicos, 70,9% com até oito anos de estudo, 52,9% exerciam atividade laboral remunerada; destes, 51,3% interromperam suas atividades laborais e 44,4% não retornaram, com afastamento pela previdência. Dos 57 (48,7%) que não interromperam as atividades laborais 33,3% eram aposentados, 13,6% exerciam atividade não remunerada e 1,7% era autônomo sem direito a afastamento. A maioria possuía renda familiar até dois salários mínimos (67,5%). A neoplasia predominou como causa de confecção da estomia (47,9%), seguida pelo abdome agudo (31,6%). As colostomias foram mais frequentes (75,2%); a permanência da estomia foi, em média, de 5,3 anos (tempo mínimo de seis meses e máximo 25 anos). Concluiu-se que o conhecimento das características da população atendida contribui para o planejamento da assistência conforme as reais necessidades da mesma, possibilitando mais efetividade do serviço e, consequentemente, melhora na satisfação do usuário.
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spelling doaj.art-404bd61bc28145e797d6b001ced7c9672024-01-25T16:20:12ZengUniversidade Federal de Minas GeraisREME: Revista Mineira de Enfermagem1415-27622316-93892017-11-0121110.5935/1415-2762.20170023ASPECTOS SOCIODEMOGRÁFICOS E CLÍNICOS DE ESTOMIZADOS INTESTINAIS PROVISÓRIOSJanderson Cleiton Aguiar0Adriana Pelegrini dos Santos Pereira1Katia Jaira Galisteu2Luciano Garcia Lourenção3Maria Helena Pinto4Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, São José do Rio Preto SP , Brazil, Enfermeiro. Mestrando. Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto - FAMERP, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. São José do Rio Preto, SP - Brasil, Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoFAMERP, Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Geral, São José do Rio Preto SP , Brazil, Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta. FAMERP, Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Geral. São José do Rio Preto, SP - Brasil, Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoFAMERP, Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Geral, São José do Rio Preto SP , Brazil, Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta. FAMERP, Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Geral. São José do Rio Preto, SP - Brasil, Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoFAMERP, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, São José do Rio Preto SP , Brazil, Enfermeiro. Doutor. Professor Adjunto. FAMERP, Programa de Pós-Graduação em Enfermagem. São José do Rio Preto, SP - Brasil; Professor Titular-Livre. Universidade Federal do Rio Grande - FURG, Escola de Enfermagem. Rio Grande, RS - Brasil, Faculdade de Medicina de São José do Rio Preto; Universidade Federal do Rio Grande, Escola de Enfermagem, Rio Grande SP , Brazil, Universidade Federal do Rio GrandeFAMERP, Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Geral, São José do Rio Preto SP , Brazil, Enfermeira. Doutora. Professora Adjunta. FAMERP, Curso de Enfermagem, Departamento de Enfermagem Geral. São José do Rio Preto, SP - Brasil, Faculdade de Medicina de São José do Rio PretoRESUMO O estudo objetivou caracterizar aspectos sociodemográficos e clínicos das pessoas com estomia intestinal provisória atendidas por um serviço de atenção ao estomizado. Trata-se de estudo transversal, de natureza quantitativa, com 117 pessoas com estomia intestinal provisória. A coleta de dados ocorreu por meio de revisão de prontuário e entrevista estruturada. Houve prevalência do sexo masculino (54,7%), idade média de 62,9 anos, 59,8% casados, 74,4% católicos, 70,9% com até oito anos de estudo, 52,9% exerciam atividade laboral remunerada; destes, 51,3% interromperam suas atividades laborais e 44,4% não retornaram, com afastamento pela previdência. Dos 57 (48,7%) que não interromperam as atividades laborais 33,3% eram aposentados, 13,6% exerciam atividade não remunerada e 1,7% era autônomo sem direito a afastamento. A maioria possuía renda familiar até dois salários mínimos (67,5%). A neoplasia predominou como causa de confecção da estomia (47,9%), seguida pelo abdome agudo (31,6%). As colostomias foram mais frequentes (75,2%); a permanência da estomia foi, em média, de 5,3 anos (tempo mínimo de seis meses e máximo 25 anos). Concluiu-se que o conhecimento das características da população atendida contribui para o planejamento da assistência conforme as reais necessidades da mesma, possibilitando mais efetividade do serviço e, consequentemente, melhora na satisfação do usuário.https://periodicos.ufmg.br/index.php/reme/article/view/49860EstomiaEstomas CirúrgicosCuidados de EnfermagemPerfil de Saúde
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