Farmacovigilância em tuberculose: relato de uma experiência no Brasil
O tratamento da tuberculose (TB) causa frequentes reações adversas por necessitar da associação de quatro fármacos e por ser frequentemente usado em associação com outros medicamentos, como antirretrovirais e hipoglicemiantes, que apresentam importantes interações com os tuberculostáticos. Com o pro...
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
2015-05-01
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Series: | Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia |
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Online Access: | https://hm-visaemdebate.incqs.fiocruz.br/index.php/visaemdebate/article/view/270 |
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author | Jorge Luiz da Rocha Claudia Hermínia de Lima e Silva Caroline Silveira Santos Cyriaco Maria Eugênia Carvalhaes Cury Márcia Gonçalves de Oliveira Fernanda Simioni Gasparotto Carolina Souza Penido Leandro Roberto da Silva Cristiane Angeli David Patricia Bartholomay Faber Katsume Johansen Fernanda Dockhorn Costa Josué Nazareno de Lima Draurio Barreira Anete Trajman |
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description | O tratamento da tuberculose (TB) causa frequentes reações adversas por necessitar da associação de quatro fármacos e por ser frequentemente usado em associação com outros medicamentos, como antirretrovirais e hipoglicemiantes, que apresentam importantes interações com os tuberculostáticos. Com o propósito de reforçar a farmacovigilância em TB no Brasil, o Programa Nacional de Controle da Tuberculose e a Agência Nacional de Vigilância Sanitária desenvolveram um projeto piloto para estimular a notificação das reações adversas aos tuberculostáticos. Foram realizadas capacitações e visitas de monitoramentos em três unidades de saúde de referência para o tratamento da TB. Dentre as dificuldades identificadas, encontramos limitações ao acesso ao sistema NOTIVISA, a precariedade da rede de internet, a ausência de registro das reações adversas nos prontuários dos pacientes, a reduzida integração multiprofissional, o pouco envolvimento dos gestores e a fragilidade dos fluxos de informação. Como desdobramentos, materiais instrucionais foram elaborados, a ficha de notificação do NOTIVISA foi aprimorada, indicadores para o monitoramento das notificações foram propostos e os fluxos redefinidos. Concluímos que a parceria foi bem sucedida, e sugerimos estratégia semelhante para outros programas. A integração das equipes de saúde e a elaboração de ferramentas simplificadas de notificação são desafios a serem vencidos para conferir sustentabilidade às ações de farmacovigilância no país. |
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