Variação de pH, salinidade e temperatura viabilizantes para estabelecimento do Vibrio cholerae nas águas portuárias da cidade do Rio de Janeiro, Brasil
Introdução: O Vibrio cholerae toxigênico, causador da cólera, possui tolerância ambiental definida quanto ao pH, temperatura e salinidade, o que não o impede de entrar em estado viável, mas não cultivável (VNC), quando as faixas destes parâmetros não lhe são propícias. As zonas portuárias são áreas...
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Fundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)
2019-02-01
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description | Introdução: O Vibrio cholerae toxigênico, causador da cólera, possui tolerância ambiental definida quanto ao pH, temperatura e salinidade, o que não o impede de entrar em estado viável, mas não cultivável (VNC), quando as faixas destes parâmetros não lhe são propícias. As zonas portuárias são áreas vulneráveis de introdução do patógeno, devido ao aporte de efluentes urbanos e descarte de água de lastro. Objetivo: O trabalho avaliou se as águas portuárias da cidade do Rio de Janeiro apresentam condições de pH, salinidade e temperatura que possibilitam o estabelecimento do microrganismo. Método: Foram realizadas 22 campanhas de monitoramento em nove pontos, no período de março de 2017 a fevereiro de 2018, buscando sempre diferentes condições climáticas e de maré. Resultados: A maré apresentou ligeira influência na salinidade, enquanto o clima interagiu com todos os fatores. A temperatura e o pH se mantiveram dentro da faixa considerada ótima para o estabelecimento do patógeno, enquanto a salinidade se apresentou, na maioria das vezes, fora da variação ideal. Conclusões: Analisando somente estes fatores, podemos sugerir que, caso estes padrões se mantenham, a região apresenta um risco de sobrevida do microrganismo. |
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spelling | doaj.art-416eaee3f0574341bae5e10b5d7df0db2022-12-22T00:37:31ZengFundação Oswaldo Cruz (FIOCRUZ)Vigilância Sanitária em Debate: Sociedade, Ciência & Tecnologia2317-269X2019-02-0171Variação de pH, salinidade e temperatura viabilizantes para estabelecimento do Vibrio cholerae nas águas portuárias da cidade do Rio de Janeiro, BrasilEveraldo de Santana Silva0Marcos Antonio dos Santos Fernandez1Amanda Pontes Lopes2Bárbara Silva Costa3Sidharta Soares Pereira4Matheus Ventura Pereira5Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJFaculdade de Oceanografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJUniversidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJFaculdade de Oceanografia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC,Faculdade de Oceanografia, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, RJFaculdade de Ciências Biológicas, Instituto Brasileiro de Medicina e Reabilitação, Rio de Janeiro, RJIntrodução: O Vibrio cholerae toxigênico, causador da cólera, possui tolerância ambiental definida quanto ao pH, temperatura e salinidade, o que não o impede de entrar em estado viável, mas não cultivável (VNC), quando as faixas destes parâmetros não lhe são propícias. As zonas portuárias são áreas vulneráveis de introdução do patógeno, devido ao aporte de efluentes urbanos e descarte de água de lastro. Objetivo: O trabalho avaliou se as águas portuárias da cidade do Rio de Janeiro apresentam condições de pH, salinidade e temperatura que possibilitam o estabelecimento do microrganismo. Método: Foram realizadas 22 campanhas de monitoramento em nove pontos, no período de março de 2017 a fevereiro de 2018, buscando sempre diferentes condições climáticas e de maré. Resultados: A maré apresentou ligeira influência na salinidade, enquanto o clima interagiu com todos os fatores. A temperatura e o pH se mantiveram dentro da faixa considerada ótima para o estabelecimento do patógeno, enquanto a salinidade se apresentou, na maioria das vezes, fora da variação ideal. Conclusões: Analisando somente estes fatores, podemos sugerir que, caso estes padrões se mantenham, a região apresenta um risco de sobrevida do microrganismo.https://157.86.10.37/index.php/visaemdebate/article/view/1154Espécie InvasoraÁgua portuáriaVibrio choleraeÁgua de Lastro. |
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