Summary: | Este artigo procura relacionar o olfato e seus impactos na subjetividade e na cultura a partir do conceito lotmaniano de fronteira. Para isso, a tópica da carnavalização bakhtiniana também será fundamental para pensar o corpo inserido nos conceitos citados. As reflexões semióticas, filosóficas e históricas aqui arroladas orbitam um objeto em comum: o olfato e seu caráter transgressivo no que tange às fronteiras, bem como suas representações – seja por odores corporais tidos como naturais, seja por perfumes elaborados por artistas da artesania própria deste objeto de luxo.
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