BOVINOS ALIMENTADOS COM CAPIM BRACHIARIA E ANDROPOGON: ALTERAÇÕES HISTOLÓGICAS DO FÍGADO E LINFONODOS

Diversos trabalhos relatam a presença de alterações hepáticas em ruminantes alimentados com Brachiaria spp, em casos espontâneos e/ou induzidos de fotossensibilização hepatógena. O objetivo deste trabalho foi verificar se o tipo de capim ingerido provoca alteração microscópica no fígado de bovinos....

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Cecilia Nunes Moreira, Michele Morais, Edismair Carvalho Garcia, Sebastião Cabral Neto, Eugênio Gonçalves de Araújo, Maria Clorinda Soares Fioravanti
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Goiás 2009-04-01
Series:Ciência Animal Brasileira
Subjects:
Online Access:https://revistas.ufg.br/vet/article/view/1057
Description
Summary:Diversos trabalhos relatam a presença de alterações hepáticas em ruminantes alimentados com Brachiaria spp, em casos espontâneos e/ou induzidos de fotossensibilização hepatógena. O objetivo deste trabalho foi verificar se o tipo de capim ingerido provoca alteração microscópica no fígado de bovinos. Foi caracterizada a lesão hepática, quantificados e localizados os macrófagos espumosos no fígado e linfonodos e as alterações correlacionadas com o peso dos animais. Avaliaram-se quarenta bovinos, distribuídos em dois grupos de vinte animais, mantidos, respectivamente, em pastagens de Brachiaria (B. brizantha e B. decumbens) e Andropogon gayanus. No frígorifico, foram colhidos de cada animal fragmentos de fígado e de linfonodos mesentérico e pré-escapular. Os animais alimentados com Brachiaria spp apresentaram maior número de macrófagos espumosos no fígado e no linfonodo mesentérico. Notou-se correlação negativa entre o número de macrófagos espumosos e o peso dos animais, nos dois grupos. A quantidade de macrófagos espumosos foi maior na zona periacinar, seguida da zona mediozonal, do ácino hepático. Nos linfonodos mesentéricos os maiores valores foram verificados na zona cortical seguida da paracortical. Os linfonodos mesentéricos apresentaram maior número de células espumosas do que o fígado. PALAVRAS-CHAVES: Colângio-hepatite, esporidesmina, gramíneas tropicais, macrófagos espumosos, saponinas.
ISSN:1518-2797
1809-6891