“Vá bater naquele negro que eu garanto”

Este artigo versa sobre a trajetória de populações negras na Bahia entre as décadas de 1940 e 1960, tomando como referência a região de Feira de Santana. Composto utilizando processos criminais, vai explorar os indicadores do uso e negação da cor preta como instrumento de criminalização ou aceitaçã...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Diego Lino Silva, Clóvis Frederico Ramaiana Moraes Oliveira
Format: Article
Language:Spanish
Published: Universidade de Brasília 2020-07-01
Series:Em Tempo de Histórias
Subjects:
Online Access:https://periodicos.unb.br/index.php/emtempos/article/view/31745
Description
Summary:Este artigo versa sobre a trajetória de populações negras na Bahia entre as décadas de 1940 e 1960, tomando como referência a região de Feira de Santana. Composto utilizando processos criminais, vai explorar os indicadores do uso e negação da cor preta como instrumento de criminalização ou aceitação dos sujeitos pesquisados. A caminhadura das gentes negras demonstrada é marcada pela degradação da condição do ser e a associação da negritude às “coisas do não”. Com atenção para as mudanças espaciais e na caminhada da população negra, explorará os mecanismos de hierarquização racial, enfocando os jogos táticos que as gentes de cor desenvolveram para encaminhar o viver em um ambiente de modificações rápidas e opressão racial, questionando, principalmente, pelos marcadores raciais usados pela população preta para o enfrentamento com o racismo.
ISSN:1517-1108
2316-1191