A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiro
Este trabalho buscou investigar se as estruturas logofóricas são aceitáveis ou não para os falantes do português brasileiro (PB). Diversas abordagens sintáticas e semânticas têm sido usadas para explicar a logoforicidade, e uma forte discussão teórica é sobre qual tipo de abordagem melhor dá conta d...
Main Authors: | , , |
---|---|
Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Minas Gerais
2017-06-01
|
Series: | Revista de Estudos da Linguagem |
Subjects: | |
Online Access: | http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/11307 |
_version_ | 1818617304434343936 |
---|---|
author | Flávia Gonçalves Calaça Souza Rosana Costa Oliveira Judithe Genuíno Henrique |
author_facet | Flávia Gonçalves Calaça Souza Rosana Costa Oliveira Judithe Genuíno Henrique |
author_sort | Flávia Gonçalves Calaça Souza |
collection | DOAJ |
description | Este trabalho buscou investigar se as estruturas logofóricas são aceitáveis ou não para os falantes do português brasileiro (PB). Diversas abordagens sintáticas e semânticas têm sido usadas para explicar a logoforicidade, e uma forte discussão teórica é sobre qual tipo de abordagem melhor dá conta do fenômeno. Autores como Reinhart e Reuland (1993) apontam que a anáfora logofórica existe separadamente das anáforas sintáticas na Gramática Universal. As anáforas sintáticas são guiadas por fatores sintáticos como localidade e c-comando. Já a logófora pode ou não observar essas condições sintáticas. Esses estudos também demonstram que, nos casos em que há logoforicidade, a anáfora e o pronome são intercambiáveis, ou seja, tanto um quanto o outro podem ser usados na mesma posição na frase. Com base nesses pressupostos teóricos, examinamos a aceitabilidade de construções logofóricas em PB com a finalidade de saber se elas estão presentes na gramática dos falantes dessa língua. Foi realizado um experimento off-line de julgamento de aceitabilidade, visto que, segundo Gibson e Fedorenko (2013), a intuição do linguista não é suficiente para averiguar tal aceitabilidade. O presente experimento mostrou que a anáfora logofórica é licenciada em PB, o que aponta que os sujeitos veem a anáfora logofórica e o pronome logofórico como diferentes. Não houve resultado significativo para o pronome, o que não nos permite apontar que não são licenciados em PB. |
first_indexed | 2024-12-16T17:03:34Z |
format | Article |
id | doaj.art-432f0ea745154694b836382a760c889e |
institution | Directory Open Access Journal |
issn | 0104-0588 2237-2083 |
language | English |
last_indexed | 2024-12-16T17:03:34Z |
publishDate | 2017-06-01 |
publisher | Universidade Federal de Minas Gerais |
record_format | Article |
series | Revista de Estudos da Linguagem |
spelling | doaj.art-432f0ea745154694b836382a760c889e2022-12-21T22:23:39ZengUniversidade Federal de Minas GeraisRevista de Estudos da Linguagem0104-05882237-20832017-06-012531255129010.17851/2237-2083.25.3.1255-12909039A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiroFlávia Gonçalves Calaça SouzaRosana Costa OliveiraJudithe Genuíno HenriqueEste trabalho buscou investigar se as estruturas logofóricas são aceitáveis ou não para os falantes do português brasileiro (PB). Diversas abordagens sintáticas e semânticas têm sido usadas para explicar a logoforicidade, e uma forte discussão teórica é sobre qual tipo de abordagem melhor dá conta do fenômeno. Autores como Reinhart e Reuland (1993) apontam que a anáfora logofórica existe separadamente das anáforas sintáticas na Gramática Universal. As anáforas sintáticas são guiadas por fatores sintáticos como localidade e c-comando. Já a logófora pode ou não observar essas condições sintáticas. Esses estudos também demonstram que, nos casos em que há logoforicidade, a anáfora e o pronome são intercambiáveis, ou seja, tanto um quanto o outro podem ser usados na mesma posição na frase. Com base nesses pressupostos teóricos, examinamos a aceitabilidade de construções logofóricas em PB com a finalidade de saber se elas estão presentes na gramática dos falantes dessa língua. Foi realizado um experimento off-line de julgamento de aceitabilidade, visto que, segundo Gibson e Fedorenko (2013), a intuição do linguista não é suficiente para averiguar tal aceitabilidade. O presente experimento mostrou que a anáfora logofórica é licenciada em PB, o que aponta que os sujeitos veem a anáfora logofórica e o pronome logofórico como diferentes. Não houve resultado significativo para o pronome, o que não nos permite apontar que não são licenciados em PB.http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/11307julgamento de aceitabilidadelogoforicidadeanáforapronome. |
spellingShingle | Flávia Gonçalves Calaça Souza Rosana Costa Oliveira Judithe Genuíno Henrique A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiro Revista de Estudos da Linguagem julgamento de aceitabilidade logoforicidade anáfora pronome. |
title | A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiro |
title_full | A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiro |
title_fullStr | A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiro |
title_full_unstemmed | A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiro |
title_short | A aceitabilidade da anáfora logofórica em português brasileiro |
title_sort | aceitabilidade da anafora logoforica em portugues brasileiro |
topic | julgamento de aceitabilidade logoforicidade anáfora pronome. |
url | http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/relin/article/view/11307 |
work_keys_str_mv | AT flaviagoncalvescalacasouza aaceitabilidadedaanaforalogoforicaemportuguesbrasileiro AT rosanacostaoliveira aaceitabilidadedaanaforalogoforicaemportuguesbrasileiro AT judithegenuinohenrique aaceitabilidadedaanaforalogoforicaemportuguesbrasileiro AT flaviagoncalvescalacasouza aceitabilidadedaanaforalogoforicaemportuguesbrasileiro AT rosanacostaoliveira aceitabilidadedaanaforalogoforicaemportuguesbrasileiro AT judithegenuinohenrique aceitabilidadedaanaforalogoforicaemportuguesbrasileiro |