Antropofagia, passado prático e usos do passado em Como era gostoso o meu francês (1971) de Nelson Pereira dos Santos

A tradição modernista da antropofagia é uma das matrizes das imagens do passado da memória cultural brasileira. O cinema e a cultura visual são instâncias pelas quais o conhecimento do passado surge e circula na sociedade, este texto aponta o uso do tropo da antropofagia no filme Como era gostoso o...

Full description

Bibliographic Details
Main Author: Francisco Santiago Júnior
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP); Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) 2016-07-01
Series:História da Historiografia
Subjects:
Online Access:https://www.historiadahistoriografia.com.br/revista/article/view/983
Description
Summary:A tradição modernista da antropofagia é uma das matrizes das imagens do passado da memória cultural brasileira. O cinema e a cultura visual são instâncias pelas quais o conhecimento do passado surge e circula na sociedade, este texto aponta o uso do tropo da antropofagia no filme Como era gostoso o meu francês (1971), de Nelson Pereira dos Santos. Fundindo a tropologia com a iconologia, observaremos a especificidade da antropofagia no início dos anos 1970 e o deslocamento do legado modernista, evidenciando o uso público do passado na narrativa cinematográfica durante o regime civil-militar.
ISSN:1983-9928