Adesão às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil

Resumo Objetivo: Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Métodos: Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de con...

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Main Authors: Célia Landmann Szwarcwald, Paulo Roberto Borges de Souza Júnior, Deborah Carvalho Malta, Marilisa Berti de Azevedo Barros, Mônica de Avelar Figueiredo Mafra Magalhães, Diego Ricardo Xavier, Raphael de Freitas Saldanha, Giseli Nogueira Damacena, Luiz Otávio Azevedo, Margareth Guimarães Lima, Dália Romero, Ísis Eloah Machado, Crizian Saar Gomes, André de Oliveira Werneck, Danilo Rodrigues Pereira da Silva, Renata Gracie, Maria de Fátima de Pina
Format: Article
Language:English
Published: Ministério da Saúde do Brasil 2020-11-01
Series:Epidemiologia e Serviços de Saúde
Subjects:
Online Access:http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S2237-96222020000500305&tlng=pt
Description
Summary:Resumo Objetivo: Analisar a adesão da população às medidas de restrição de contato físico e disseminação da COVID-19 no Brasil. Métodos: Inquérito de saúde, realizado pela internet, com amostragem em cadeia, no período de 24 de abril a 24 de maio de 2020. A intensidade da adesão à restrição de contato físico foi analisada segundo características sociodemográficas, utilizando-se modelos de regressão logística para investigar associações com ‘Nenhuma/pouca adesão’. Resultados: Dos 45.161 participantes, 74,2% (73,8-74,6%) relataram intensa adesão às medidas. O grupo que não aderiu às medidas foi composto homens (31,7%), com idade de 30 a 49 anos (36,4%), baixa escolaridade (33,0%), trabalhando durante a pandemia (81,3%), residentes nas regiões Norte (28,1%) e Centro-Oeste (28,5%) do país. Houve importante redução das taxas de crescimento diário, de 45,4 para 5,0%. Conclusão: Grande parte da população brasileira aderiu às medidas de restrição de contato físico, o que, possivelmente, contribuiu para reduzir a disseminação da COVID-19.
ISSN:2237-9622