O luto como interveniente no processo de inclusão de uma pessoa cega

Esse texto, tem por objetivo discutir o luto como interveniente no processo de inclusão das pessoas cegas. Por ser a perda da visão um assunto que deve ser discutido no meio acadêmico, principalmente nos cursos de formação de professores para a educação especial e/ou inclusiva, é também objetivo des...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Leonor Paniago Rocha, Marlene Barbosa de Freitas Reis
Format: Article
Language:Portuguese
Published: Universidade Federal de Roraima 2020-12-01
Series:Revista Educação, Pesquisa e Inclusão
Subjects:
Online Access:https://revista.ufrr.br/repi/article/view/6550
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author Leonor Paniago Rocha
Marlene Barbosa de Freitas Reis
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description Esse texto, tem por objetivo discutir o luto como interveniente no processo de inclusão das pessoas cegas. Por ser a perda da visão um assunto que deve ser discutido no meio acadêmico, principalmente nos cursos de formação de professores para a educação especial e/ou inclusiva, é também objetivo deste texto contribuir cientificamente com a compreensão desse tema, apresentando referências bibliográficas acerca deste e aprimorar os conhecimentos dos profissionais, principalmente da educação, visto que os alunos com deficiência que se encontram na escola, podem ainda estarem enlutados. É fruto de estudo realizado por meio de uma pesquisa narrativa, ainda em andamento, realizada a partir do estágio pós-doutoral da primeira autora, realizado no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Linguagens e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás. Assim, os dados referentes ao luto, emergiram do relato da história de um sujeito que perdeu a visão do último olho com acuidade visual aos dezessete anos. Portanto, procuramos compreender a experiência desse sujeito. O que nos interessou foram os seus sentimentos, sua história, sua vivência com a perda e as condições em que se encontrou a partir da perda da visão. Para alcançar o referido objetivo nos amparamos em teóricos como Amaral (1995); Barczinski (2001); Clandinin e Connelly (2015); Melo (2019); Oliveira (2017) dentre outros. Concluímos, afirmando que os que desejam atuar na inclusão das pessoas com deficiência, precisam ser capazes de diagnosticar, se estas ainda se encontram enlutadas e compreenderem as inúmeras perdas que a cegueira impõe. MOURNING AS AN INTERVENIENT IN THE PROCESS OF INCLUSION OF A BLIND This paper aims to discuss about mouring as an intervenient in the process of including blind people. Loss of vision is a subject which should be discussed in the academic environment, especially when it comes to talk about teacher training courses for special and/or inclusive education, it is also the objective of this text to contribute scientifically to the comprehension of this theme, showing bibliographical references about it and improving the knowledge of professionals, especially in education, since students with disabilities who are in school, may still be mourning. It is the result of a survey carried out through a narrative research, still in process, carried out from the postdoctoral stage of the first author, carried out in the Interdisciplinary Graduate Program in Languages and Technologies at the State University of Goiás. The data referring to mourning emerged from the story of a young boy who lost sight of the last eye with visual acuity at the age of seventeen. Therefore, we seek to understand the experience of this person. What interested us were his feelings, his history, his experience with the loss and the conditions in which he found himself from the loss of his vision. In order to achieve this objective, we rely on theorists such as Amaral (1995); Barczinski (2001); Clandinin and Connelly (2015); Melo (2019); Oliveira (2017) among other authors. We conclude by stating that those who wish to act in the inclusion of people with disabilities, need to be able to diagnose, if they are still mourning and understand the countless losses that blindness imposes.  KEYWORDS: Blind Person; Inclusion; Intervinient; Mourming.   LE DEUIL EN TANT QU'ACTEUR DANS LE PROCESSUS D'INCLUSION D'UNE PERSONNE AVEUGLE Ce texte vise à parler du deuil dans le processus d'inclusion des gens qui sont aveugles. La perte de vision doit être un sujet qui devrait être discuté dans le milieu académique, en particulier, c’est à dire, dans les cours de formation des enseignants pour l'éducation spéciale et / ou inclusive, ceci a également pour but de contribuer scientifiquement à la compréhension de ce problème, en présentant des références bibliographiques sur ce sujet et aussi améliorer les connaissances des professionnels, en particulier dans le domaine de l'éducation, car les élèves handicapés scolarisés peuvent encore être en difficultés. Ce texte est le résultat d'une étude à travers d’une recherche narrative, encore en cours, fait par le stage postdoctoral du premier auteur, menée dans le cadre du programme interdisciplinaire de troisième cycle en langues et technologies de l'Université d'État de Goiás. Ainsi, les données se référant aux problèmes du vision qui sont nés de l'histoire d'un sujet qui a perdu de vue le dernier œil avec une acuité visuelle à l'âge de dix-sept ans. Par conséquent, nous cherchons à comprendre l'expérience de ce jeune garçon. Ce qui nous intéressait, ce sont ses sentiments, son histoire, son expérience de la perte et les conditions dans lesquelles il s'est retrouvé face à la perte de sa vision. Pour atteindre cet objectif, nous nous appuyons sur des théoriciens comme Amaral (1995); Barczinski (2001); Clandinin et Connelly (2015); Melo (2019); Oliveira (2017) entre autres. Nous concluons en déclarant que ceux qui souhaitent agir en faveur de l'inclusion des personnes handicapées doivent pouvoir diagnostiquer, s'ils sont encore perdu et comprendre les innombrables pertes qu'impose la cécité. MOTS-CLES: Aveugle personne; Inclusion; Les parties prenantes; Deuil.
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publishDate 2020-12-01
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É fruto de estudo realizado por meio de uma pesquisa narrativa, ainda em andamento, realizada a partir do estágio pós-doutoral da primeira autora, realizado no Programa de Pós-graduação Interdisciplinar em Linguagens e Tecnologias da Universidade Estadual de Goiás. Assim, os dados referentes ao luto, emergiram do relato da história de um sujeito que perdeu a visão do último olho com acuidade visual aos dezessete anos. Portanto, procuramos compreender a experiência desse sujeito. O que nos interessou foram os seus sentimentos, sua história, sua vivência com a perda e as condições em que se encontrou a partir da perda da visão. Para alcançar o referido objetivo nos amparamos em teóricos como Amaral (1995); Barczinski (2001); Clandinin e Connelly (2015); Melo (2019); Oliveira (2017) dentre outros. Concluímos, afirmando que os que desejam atuar na inclusão das pessoas com deficiência, precisam ser capazes de diagnosticar, se estas ainda se encontram enlutadas e compreenderem as inúmeras perdas que a cegueira impõe. MOURNING AS AN INTERVENIENT IN THE PROCESS OF INCLUSION OF A BLIND This paper aims to discuss about mouring as an intervenient in the process of including blind people. Loss of vision is a subject which should be discussed in the academic environment, especially when it comes to talk about teacher training courses for special and/or inclusive education, it is also the objective of this text to contribute scientifically to the comprehension of this theme, showing bibliographical references about it and improving the knowledge of professionals, especially in education, since students with disabilities who are in school, may still be mourning. It is the result of a survey carried out through a narrative research, still in process, carried out from the postdoctoral stage of the first author, carried out in the Interdisciplinary Graduate Program in Languages and Technologies at the State University of Goiás. The data referring to mourning emerged from the story of a young boy who lost sight of the last eye with visual acuity at the age of seventeen. Therefore, we seek to understand the experience of this person. What interested us were his feelings, his history, his experience with the loss and the conditions in which he found himself from the loss of his vision. In order to achieve this objective, we rely on theorists such as Amaral (1995); Barczinski (2001); Clandinin and Connelly (2015); Melo (2019); Oliveira (2017) among other authors. We conclude by stating that those who wish to act in the inclusion of people with disabilities, need to be able to diagnose, if they are still mourning and understand the countless losses that blindness imposes.  KEYWORDS: Blind Person; Inclusion; Intervinient; Mourming.   LE DEUIL EN TANT QU'ACTEUR DANS LE PROCESSUS D'INCLUSION D'UNE PERSONNE AVEUGLE Ce texte vise à parler du deuil dans le processus d'inclusion des gens qui sont aveugles. La perte de vision doit être un sujet qui devrait être discuté dans le milieu académique, en particulier, c’est à dire, dans les cours de formation des enseignants pour l'éducation spéciale et / ou inclusive, ceci a également pour but de contribuer scientifiquement à la compréhension de ce problème, en présentant des références bibliographiques sur ce sujet et aussi améliorer les connaissances des professionnels, en particulier dans le domaine de l'éducation, car les élèves handicapés scolarisés peuvent encore être en difficultés. Ce texte est le résultat d'une étude à travers d’une recherche narrative, encore en cours, fait par le stage postdoctoral du premier auteur, menée dans le cadre du programme interdisciplinaire de troisième cycle en langues et technologies de l'Université d'État de Goiás. Ainsi, les données se référant aux problèmes du vision qui sont nés de l'histoire d'un sujet qui a perdu de vue le dernier œil avec une acuité visuelle à l'âge de dix-sept ans. Par conséquent, nous cherchons à comprendre l'expérience de ce jeune garçon. Ce qui nous intéressait, ce sont ses sentiments, son histoire, son expérience de la perte et les conditions dans lesquelles il s'est retrouvé face à la perte de sa vision. Pour atteindre cet objectif, nous nous appuyons sur des théoriciens comme Amaral (1995); Barczinski (2001); Clandinin et Connelly (2015); Melo (2019); Oliveira (2017) entre autres. Nous concluons en déclarant que ceux qui souhaitent agir en faveur de l'inclusion des personnes handicapées doivent pouvoir diagnostiquer, s'ils sont encore perdu et comprendre les innombrables pertes qu'impose la cécité. MOTS-CLES: Aveugle personne; Inclusion; Les parties prenantes; Deuil.https://revista.ufrr.br/repi/article/view/6550pessoa cegainclusãointervenientesluto
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