Redução de efeitos adversos em obstetrícia por controle da vaginose bacteriana
Introdução: As complicações obstétricas da vaginose bacteriana incluem, entre outras, a ameaça de parto pré-termo (APP), parto pré-termo (PP) e ruptura prematura de membranas (RPM). Objetivo: Avaliar em mulheres grávidas a eficácia da determinação vaginal de pH e a prova de aminas (PA), como método...
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Format: | Article |
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Published: |
Zeppelini Editorial e Comunicacao
2003-04-01
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Subjects: | |
Online Access: | https://bjstd.org/revista/article/view/458 |
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author | Alicia Farinati Julio Mugrabi Graciela Hellou María Isabel Fernández María Isabel Fadel Osvaldo Cantarelli |
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Introdução: As complicações obstétricas da vaginose bacteriana incluem, entre outras, a ameaça de parto pré-termo (APP), parto pré-termo (PP) e ruptura prematura de membranas (RPM). Objetivo: Avaliar em mulheres grávidas a eficácia da determinação vaginal de pH e a prova de aminas (PA), como método de orientação diagnóstica, e o tratamento oral da VB com amoxicilina-ácido clavulânico (AMC), para a redução dos efeitosadversos. Métodos: Estudaram-se e controlaram-se 137 mulheres entre a 10° e 14° semana da gravidez, das 812 que compareceram durante os mesesde abril-julho de 2001 no Hospital Lucio Meléndez, Província de Buenos Aires, mediante estudo clínico, determinação do pH vaginal e prova deaminas com KOH a 10%. O estudo microscópico foi realizado e não influiu na terapêutica inicial da VB. Dessas grávidas, foram incluídas para aanálise 119, às que se pôde efetuar o seguimento até o fim da gravidez (grupo A1). As pacientes com clínica compatível de VB, pH maior que 4,5e PA positiva tratou-se com amoxilina-clavulânico 875/125 mg a cada 12 horas durante 5 dias. Como grupo controle (grupo B), utilizaram-se 814mulheres que compareceram no mesmo período do ano anterior e às quais não se efetuou controle nem tratamento da VB. Resultados: Os efeitosadversos no grupo sem controle foram para APP, PP e RPM de 15,72%, 8,5% e 6,5%, com um total de 30,71%, enquanto que no grupo de 119 grávidas que tiveram o controle da VB entre as semanas 10 e 14 e que confluíram para a terminação do parto, foram de 8,4%; 3,4% e 5,04%,respectivamente, com um total de 16,8%. A redução total no grupo controlado foi de 14%. Conclusão: Requere-se tratar a VB em 8 grávidas parareduzir ao menos um efeito adverso. A seleção e o tratamento da VB durante etapas iniciais da gravidez com uma aminopenicilina-inibidor debetalactamase (amoxicilina-ácido clavulânico ou amoxicilina-sulbactam) podem reduzir significativamente os efeitos adversos durante a gravidez e são estratégias importantes para prevenir sobretudo o parto pré-término que é a causa de morbilidade e mortalidade em quase 35% dos problemaspediátricos posteriores
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