Para o estudo da sintaxe da enunciação
A partir de estudo por nós realizado, tomando como suporte a Teoria da Enunciação de Benveniste, concluímos que o sentido requer uma sintaxe, a qual é promovida pelo sujeito mediante inter-relações que são estabelecidas entre as palavras que compõem o enunciado. Buscando aprofundar estudos sobre a s...
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Format: | Article |
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Published: |
Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
2004-01-01
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Series: | Letras de Hoje |
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description | A partir de estudo por nós realizado, tomando como suporte a Teoria da Enunciação de Benveniste, concluímos que o sentido requer uma sintaxe, a qual é promovida pelo sujeito mediante inter-relações que são estabelecidas entre as palavras que compõem o enunciado. Buscando aprofundar estudos sobre a sintaxe da enunciação, recorremos a textos reunidos sob o título Funções sintáticas, nos Problemas de lingüística geral I e nos Problemas de lingüística geral II. Com base nesta leitura, verificamos uma imbricação entre língua, palavra aqui empregada na acepção saussuriana, e enunciação, pois o sujeito, para expressar sentido, se apropria da língua e organiza o sintagma, considerando um modelo pela língua previsto. Este sintagma configurado pelo sujeito se insere no quadro da língua, podendo ser atualizado sempre que a referência assim o exigir. Como os textos lidos são de cunho descritivo, nos preocupamos em identificar, nos trabalhos de Benveniste, os estudos que fundamentam este entrelaçamento entre associações e conexões. Até o momento, nos parece que o artigo chr(38)quot;Os níveis de análise lingüísticachr(38)quot; aponta que, para este autor, relações associativas e relações sintagmáticas são concomitantes, se estabelecem no fio do discurso, em função de referência, o que nos leva a crer na existência de uma Lingüística da Enunciação diferente da Lingüística Saussuriana, mas que releva a noção de signo enquanto unidade distintiva |
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