CONTRIBUIÇÃO À ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA SEDIMENTAR PELO MÉTODO TRAÇOS DE FISSÃO EM ZIRCÃO E INFLUÊNCIAS ESTRUTURAIS PARA A FORMAÇÃO DO PLANALTO RESIDUAL DE MARÍLIA
<p>O Planalto Residual de Marília constitui-se como um típico relevo tabuliforme de centro de bacia sedimentar. Sua formação gerou um grande compartimento de topo interligado a topos secundários de menor extensão. O domínio das vertentes encerram-se em escarpas abruptas com desníveis de 50 a 1...
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União da Geomorfologia Brasileira
2014-03-01
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Series: | Revista Brasileira de Geomorfologia |
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author | Caio Augusto Marques dos Santos João Osvaldo Rodrigues Nunes Carlos Alberto Tello |
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description | <p>O Planalto Residual de Marília constitui-se como um típico relevo tabuliforme de centro de bacia sedimentar. Sua formação gerou um grande compartimento de topo interligado a topos secundários de menor extensão. O domínio das vertentes encerram-se em escarpas abruptas com desníveis de 50 a 100 m, que delimitam e circundam o planalto. Devido as suas formas peculiares de relevo, buscou-se compreender sua gênese e evolução, desde suas fontes de sedimentos até constituição como planalto residual. Para tanto, utilizou-se a datação via método traços de fissão em 68 grãos de zircão coletados de rocha da Formação Marília na cidade de Marília-SP. E, através de revisão bibliográfica, entender as influências estruturais para a gênese do Planalto Residual de Marília. As idades, que variaram de 640 até 80 Ma, sugerem diferentes eventos termo-tectônicos em diferentes áreas de rochas-fontes fornecedoras de material detrítico. Acerca das influências estruturais, elas estão ligadas a zonas de fraqueza do embasamento da Bacia do Paraná. As diversas formações geológicas superpostas herdaram essas características do embasamento cristalino por meio dos alinhamentos estruturais. A epirogênese pós-cretácica acelerou os rios que rumavam para oeste em direção ao Rio Paraná, o que proporcionou o início do isolamento do planalto na paisagem do oeste paulista. No contexto de separação gondwânica, as tensões provindas dos esforços tectônicos geraram deformações rúpteis nas rochas da Formação Marília, níveis de base locais por onde se iniciou a organização do sistema hidrográfico e a esculturação do planalto.</p> |
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spelling | doaj.art-45304d6d4fd943d6b558f6322dafc1032024-04-02T22:22:33ZengUnião da Geomorfologia BrasileiraRevista Brasileira de Geomorfologia1519-15402236-56642014-03-0114310.20502/rbg.v14i3.440258CONTRIBUIÇÃO À ANÁLISE DE PROVENIÊNCIA SEDIMENTAR PELO MÉTODO TRAÇOS DE FISSÃO EM ZIRCÃO E INFLUÊNCIAS ESTRUTURAIS PARA A FORMAÇÃO DO PLANALTO RESIDUAL DE MARÍLIACaio Augusto Marques dos Santos0João Osvaldo Rodrigues Nunes1Carlos Alberto Tello2Universidade Estadual Paulista - Campus de Presidente PrudenteUniversidade Estadual Paulista - Campus de Presidente PrudenteUniversidade Estadual Paulista - Campus de Presidente Prudente<p>O Planalto Residual de Marília constitui-se como um típico relevo tabuliforme de centro de bacia sedimentar. Sua formação gerou um grande compartimento de topo interligado a topos secundários de menor extensão. O domínio das vertentes encerram-se em escarpas abruptas com desníveis de 50 a 100 m, que delimitam e circundam o planalto. Devido as suas formas peculiares de relevo, buscou-se compreender sua gênese e evolução, desde suas fontes de sedimentos até constituição como planalto residual. Para tanto, utilizou-se a datação via método traços de fissão em 68 grãos de zircão coletados de rocha da Formação Marília na cidade de Marília-SP. E, através de revisão bibliográfica, entender as influências estruturais para a gênese do Planalto Residual de Marília. As idades, que variaram de 640 até 80 Ma, sugerem diferentes eventos termo-tectônicos em diferentes áreas de rochas-fontes fornecedoras de material detrítico. Acerca das influências estruturais, elas estão ligadas a zonas de fraqueza do embasamento da Bacia do Paraná. As diversas formações geológicas superpostas herdaram essas características do embasamento cristalino por meio dos alinhamentos estruturais. A epirogênese pós-cretácica acelerou os rios que rumavam para oeste em direção ao Rio Paraná, o que proporcionou o início do isolamento do planalto na paisagem do oeste paulista. No contexto de separação gondwânica, as tensões provindas dos esforços tectônicos geraram deformações rúpteis nas rochas da Formação Marília, níveis de base locais por onde se iniciou a organização do sistema hidrográfico e a esculturação do planalto.</p>http://www.lsie.unb.br/rbg/index.php/rbg/article/view/440planaltomarília-sptraço de fissão |
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