Umbanda Esotérica: uma etnografia sobre o encontro da religiosidade afro com a nova era em um terreiro de Belo Horizonte
No campo dos estudos religiosos, observa-se uma falta da produção acadêmica que busque compreender o espaço ocupado pelas religiões afro no contexto Nova Era. Autores como Magnani (2000) e Amaral (2000) entendem a Nova Era como um movimento intimamente influenciado pelo ocultismos europeu, Transcend...
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Published: |
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2019-12-01
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spelling | doaj.art-4531060655d147d4a3714e5ba7a1a2e72022-12-21T20:15:39ZspaGrupo CalunduRevista Calundu2526-97042019-12-013210.26512/revistacalundu.v3i2.27048Umbanda Esotérica: uma etnografia sobre o encontro da religiosidade afro com a nova era em um terreiro de Belo HorizonteBianca Zacarias França0Universidade Federal de Minas GeraisNo campo dos estudos religiosos, observa-se uma falta da produção acadêmica que busque compreender o espaço ocupado pelas religiões afro no contexto Nova Era. Autores como Magnani (2000) e Amaral (2000) entendem a Nova Era como um movimento intimamente influenciado pelo ocultismos europeu, Transcendentalismo americano do século XIX, teosofia de Helena Blavastsky, Espiritualismo, New Thought e Christian Science. O movimento Nova Era, em seu aspecto histórico, começou nos anos 60 e 70 em um contexto de contracultura e um fluxo crescente de intercâmbio entre Oriente e Ocidente (AMARAL, 2000). Este movimento apresenta ‘’um amplo leque de interesses, passando pela religião, filosofia, misticismo, saúde, psicologia, parapsicologia, arte, ecologia e o oculto’’ (AMARAL, 2000, p.29). Outros estudiosos da religião como o antropólogo Silas Guerriero (2006) já enquadram a Umbanda Esotérica dentro da categoria de Novos Movimentos Religiosos e Nova Era, afirmando que apesar de recente, doutrinas como essa buscam um vínculo com religiões e doutrinas muito antigas como o Hinduísmo e o próprio catolicismo. Há um entendimento de que, no Brasil, a Nova Era possui suas singularidades e que por isso doutrinas como a Umbanda Mística, as religiões ayahuasqueiras e o Vale do Amanhecer, por exemplo, podem ser entendidas como manifestações da New Age Popular (OLIVEIRA, A., 2009). Dessa forma,este trabalho também se propõe a pensar a Umbanda Esotérica, considerando as singularidades desta doutrina no contexto brasileiro.https://www.periodicos.unb.br/index.php/revistacalundu/article/view/27048Umbanda EsotéricaReligiosidade AfroindígenaNova EraAntropologia da Religião |
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