Perfil dos atendimentos de pacientes oncológicos da unidade de emergência de um hospital referência regional no interior do Rio Grande do Sul, Brasil
No contexto da doença oncológica, a hospitalização do paciente precisa ser otimizada, visando aliviar o sofrimento dos pacientes e familiares. Faz-se necessário saber o perfil dos pacientes que acessam o serviço, principalmente via emergência. O objetivo do estudo foi identificar o perfil dos pacie...
| Main Authors: | , , |
|---|---|
| Format: | Article |
| Language: | English |
| Published: |
Centro Universitário São Camilo
2020-04-01
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| Series: | O Mundo da Saúde |
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| Online Access: | https://revistamundodasaude.emnuvens.com.br/mundodasaude/article/view/962 |
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| author | Wilian Santos Vieira Marisa Basegio Carretta Diniz João Carlos Comel |
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No contexto da doença oncológica, a hospitalização do paciente precisa ser otimizada, visando aliviar o sofrimento dos
pacientes e familiares. Faz-se necessário saber o perfil dos pacientes que acessam o serviço, principalmente via emergência. O
objetivo do estudo foi identificar o perfil dos pacientes em tratamento oncológico e as emergências que os acometem. Estudo
quantitativo de coorte retrospectiva observacional longitudinal, com a análise dos dados dos prontuários e registro hospitalar
do câncer no ano de 2017. Incluídos 1635 pacientes, com idade predominante entre os 60 a 69 (27,3%) anos, 852 (52,1%) do
sexo masculino, 1542 (94,1%) de cor de pele/raça branca e 463 (28,3%) possuíram histórico familiar de câncer, mediana de 29
dias para início do tratamento pós diagnostico. A tipologia com maior incidência foi outras neoplasias malignas da pele, com
538 (32,9%), e a localização da primeira metástase no fígado, com 47 (2,8%). Realizado recorte dos pacientes com entrada
via emergência, resultando em 450 (27,5 %) pacientes, idade média de 60,5 anos, 240 (53,3 %) sexo masculino, tabagistas e
ex-tabagistas 239 (53,1%). Internaram 446 (99,11%) pacientes e quatro (0,88%) encaminhamentos para o ambulatório. Dos
pacientes internados, 337 (74,90%) tiveram alta hospitalar e 113 (25,10%) evoluíram à óbito. A dor abdominal apareceu em
111 (24,6%) e a síndrome de lise tumoral foi a principal emergência oncológica com 182 (40,4%) casos. Conhecer o perfil
dos pacientes oncológicos e suas emergências contribuiu na compreensão dos riscos do manifesto clínico, auxiliando os
profissionais da saúde e na qualificação do atendimento prestado.
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