Identificação e análise das causas responsáveis por reoperações de estrabismo
RESUMO Introdução: A dificuldade na obtenção de resultados previsíveis é um grande desafio atual da cirurgia corretiva de estrabismo. Os resultados não desejados podem ocorrer em cerca de 51% dos procedimentos e a dificuldade pode ser devida ao fato da cirurgia ser realizada sobre tecidos periocular...
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Sociedade Brasileira de Oftalmologia
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author | Jorge Antônio Meireles Teixeira José Rodolfo Teixeira da Cunha Lailson Oliveira de Castro Lyra Priscila Torres Almeida Thallisso Martins da Silva Rodrigues |
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description | RESUMO Introdução: A dificuldade na obtenção de resultados previsíveis é um grande desafio atual da cirurgia corretiva de estrabismo. Os resultados não desejados podem ocorrer em cerca de 51% dos procedimentos e a dificuldade pode ser devida ao fato da cirurgia ser realizada sobre tecidos perioculares bastante moles e com difícil referência para a localização anatômicas das estruturas. Objetivo: Identificar e analisar as principais causas responsáveis por reoperações nos usuários submetidos à cirurgia corretiva de estrabismo, atendidos no Centro de Oftalmológico do HUUFMA, em São Luís-MA. Métodos: Estudo do tipo pesquisa documental retrospectiva dos registros institucionais, por meio da coleta de dados dos prontuários físicos e eletrônicos no sistema ambulatorial interno do HUUFMA. Resultados: A taxa de reoperação analisada foi de 7,31%. Foram operados 89 pacientes menores de 15 anos (72,35%), 23 na faixa de 15 a 30 anos (18,69%) e 11 pacientes maiores de 30 anos (8,94%). A média da idade dos 123 operados foi de 10,32 anos. O sexo feminino foi prevalente na população (58,53%). Conclusão: O desvio Esotrópico (ET) foi o tipo de desvio mais comum no grupo de reoperados. Os resultados inesperados e os maiores desvios foram nos pacientes com relatos de comorbidades e/ou síndromes associadas ao estrabismo, assim como o desvio horizontal congênito (Dhc) foi prevalente entre as queixas apresentadas. A anestesia geral foi mais relatada em pacientes de menor faixa etária. O tempo médio decorrido entre a primeira e a segunda cirurgia foi de 10,54 meses e houve relativa prevalência das subcorreções nas reoperações. |
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series | Revista Brasileira de Oftalmologia |
spelling | doaj.art-4623e9d213ac45ad80f0ba06df0684bf2022-12-22T03:00:17ZengSociedade Brasileira de OftalmologiaRevista Brasileira de Oftalmologia1982-855177419720210.5935/0034-7280.20180043S0034-72802018000400197Identificação e análise das causas responsáveis por reoperações de estrabismoJorge Antônio Meireles TeixeiraJosé Rodolfo Teixeira da CunhaLailson Oliveira de CastroLyra Priscila Torres AlmeidaThallisso Martins da Silva RodriguesRESUMO Introdução: A dificuldade na obtenção de resultados previsíveis é um grande desafio atual da cirurgia corretiva de estrabismo. Os resultados não desejados podem ocorrer em cerca de 51% dos procedimentos e a dificuldade pode ser devida ao fato da cirurgia ser realizada sobre tecidos perioculares bastante moles e com difícil referência para a localização anatômicas das estruturas. Objetivo: Identificar e analisar as principais causas responsáveis por reoperações nos usuários submetidos à cirurgia corretiva de estrabismo, atendidos no Centro de Oftalmológico do HUUFMA, em São Luís-MA. Métodos: Estudo do tipo pesquisa documental retrospectiva dos registros institucionais, por meio da coleta de dados dos prontuários físicos e eletrônicos no sistema ambulatorial interno do HUUFMA. Resultados: A taxa de reoperação analisada foi de 7,31%. Foram operados 89 pacientes menores de 15 anos (72,35%), 23 na faixa de 15 a 30 anos (18,69%) e 11 pacientes maiores de 30 anos (8,94%). A média da idade dos 123 operados foi de 10,32 anos. O sexo feminino foi prevalente na população (58,53%). Conclusão: O desvio Esotrópico (ET) foi o tipo de desvio mais comum no grupo de reoperados. Os resultados inesperados e os maiores desvios foram nos pacientes com relatos de comorbidades e/ou síndromes associadas ao estrabismo, assim como o desvio horizontal congênito (Dhc) foi prevalente entre as queixas apresentadas. A anestesia geral foi mais relatada em pacientes de menor faixa etária. O tempo médio decorrido entre a primeira e a segunda cirurgia foi de 10,54 meses e houve relativa prevalência das subcorreções nas reoperações.http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-72802018000400197&lng=en&tlng=enReoperationsStrabismusChild |
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