Maria Stuart de Schiller em tradução de Manuel Bandeira
“Brilhante”, “bela”, “erudita”, “poética”, “rebuscada”, “mais que poética”, de “fluidez belíssima”, “superior”, “rigorosa”, “inspiradíssima” e “magistral”. É com tais termos laudatórios que se tem avaliado a tradução do drama Maria Stuart de Friedrich Schiller, realizada e publicada por Manuel Bande...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2021-10-01
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Series: | Cadernos de Tradução |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/article/view/83315 |
Summary: | “Brilhante”, “bela”, “erudita”, “poética”, “rebuscada”, “mais que poética”, de “fluidez belíssima”, “superior”, “rigorosa”, “inspiradíssima” e “magistral”. É com tais termos laudatórios que se tem avaliado a tradução do drama Maria Stuart de Friedrich Schiller, realizada e publicada por Manuel Bandeira em 1955 e encenada desde setembro desse mesmo ano. A crítica de teatro e literária atribuem com unanimidade à tradução de Bandeira qualidade literária e apuro linguístico indiscutivelmente perfeitos, seja no que diria respeito à “fidelidade” ao texto schilleriano, seja quanto ao trabalho de texto, seja ainda quanto à efetividade em cena. Contudo, esse louvor irrestrito parece carecer de leitura mais cerrada do texto de Bandeira, cedendo assim a uma reverência que parece obscurecer toda crítica mais fina. Neste trabalho procuramos examinar causas e efeitos da tradução bandeiriana de Maria Stuart, no que diz respeito tanto à recepção do espetáculo quanto à matriz crítica que instruiu o trabalho tradutório, com base na noção de projeto de tradução proposta por Antoine Berman. |
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ISSN: | 1414-526X 2175-7968 |