A IMPORTÂNCIA DA PRÁTICA REGULAR DE EXERCÍCIOS FÍSICOS SEGUNDO ENFERMEIROS DA CIDADE DE MANGARATIBA-RJ.

INTRODUÇÃO A inatividade física e o baixo nível de condicionamento físico têm sido considerados fatores de risco para mortalidade prematura tão importantes quanto fumo, dislipidemia e hipertensão arterial. (Ciolac e Guimarães, 2004). Estudos anteriores relatam os benefícios de programas de exercício...

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Main Authors: Guilherme Rosa, Juliano Maia Baptista, Danielli Braga de Mello
Format: Article
Language:English
Published: Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro 2010-11-01
Series:Revista de Pesquisa : Cuidado é Fundamental Online
Subjects:
Online Access:http://seer.unirio.br/cuidadofundamental/article/view/982
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description INTRODUÇÃO A inatividade física e o baixo nível de condicionamento físico têm sido considerados fatores de risco para mortalidade prematura tão importantes quanto fumo, dislipidemia e hipertensão arterial. (Ciolac e Guimarães, 2004). Estudos anteriores relatam os benefícios de programas de exercício físico sobre variáveis como o condicionamento cardiorespiratório, a pressão arterial (Gerage, Cyrino et al., 2007; Monteiro, Rolim et al., 2007; Rocca, Tirapegui et al., 2008), o percentual de gordura corporal, os triglicerídeos, o colesterol total e suas frações HDL, LDL e VLDL (Valle, Mello et al., 2010). Tais benefícios podem ser adquiridos através da prática regular de exercícios que estimulem o condicionamento cardiorespiratório, a força e a resistência musculares, e a flexibilidade, com frequência semanal inicial de dois a três dias, e duração entre vinte e sessenta minutos (ACSM's Guidelines For Exercise Testing And Prescription, 2006). OBJETIVO Os objetivos do presente estudo foram traçar o perfil da prática regular de exercícios físicos por enfermeiros, e analisar a importância atribuída a essa prática para o cotidiano da profissão. METODOLOGIA Foi realizada uma pesquisa descritiva de inquérito utilizando como amostra 46 enfermeiros (33,3 ± 8,4 anos), de ambos os sexos (12 homens e 34 mulheres) atuantes em diferentes setores do Hospital Municipal Victor de Souza Breves, localizado na cidade de Mangaratiba-RJ. Os sujeitos foram submetidos a um questionário com as seguintes perguntas e possíveis respostas respectivamente: 1) Pratica exercício físicos regularmente? Sim ou Não; 2) Se não pratica, qual o motivo? Falta de tempo, falta de local apropriado, falta de orientação, cansaço. 3) Se pratica, de que tipo? Aeróbico, força, alongamento/flexibilidade, todos. 4) Quantas vezes por semana? Uma, duas, três, quatro, cinco. 5) Quantas horas por dia? Uma, duas, mais. 6) Qual o grau de importância da prática regular de exercícios físicos no dia-a-dia de sua profissão? Muito importante, importante, média importância, pouco importante, sem importância. Além das perguntas, os indivíduos preencheram campos relacionados à idade e ao sexo. Os dados foram processados no programa Statistical Package for the Social Sciences (SPSS 14.0, Chicago, USA), e analisados através da estatística descritiva. RESULTADOS Observou-se que o grupo foi composto por 73,9% de mulheres e 26,1% de homens. Do total de sujeitos que participou do estudo, apenas 37% pratica exercícios físicos de forma regular, dos quais 17,4% praticam exercícios aeróbicos, 6,5% praticam exercícios de força, 4,3% praticam exercícios de alongamento/flexibilidade, e 8,7% praticam todos os tipos anteriormente mencionados. Quanto à frequência semanal, pôde-se observar que 4,3% praticam exercícios físicos uma vez por semana, 8,7% duas vezes, 13% três vezes, 8,7% quatro vezes e 2,2% pratica cinco vezes por semana. Em relação ao número de horas por dia, 21,7% pratica durante uma hora por dia de treinamento, 15,2% pratica durante duas horas. Nenhum dos indivíduos praticantes realiza exercícios durante mais de duas horas por dia de treinamento. Dos sujeitos que não praticam exercícios físicos, 32,6% atribuem tal fato a escassez de tempo livre, 26,1% ao cansaço, e 4,3% a falta de local apropriado para a prática. Quanto à importância da prática regular de exercícios físicos, 59,8% dos enfermeiros classifica como muito importante no cotidiano da profissão, 29,4% como importante, 4,3% como possuindo média importância, 2,2% como pouco importante, e 4,3% como sem importância. CONCLUSÕES O número de enfermeiros praticantes de exercício físico no grupo analisado é baixo, no entanto, aqueles que exercem sua pratica regular, apresentam frequência a carga horária semanal dentro de padrões aceitáveis. Além disso, nota-se o reconhecimento por parte dos profissionais de enfermagem quanto à importância do exercício físico regular, visto que mesmos aqueles que não os pratica atribuíram grau de muito importantes ou importantes no cotidiano da profissão.
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