A literatura, a liberdade e a humanização do homem

Em virtude da diminuição paulatina do senso histórico dos homens — consciências por isso passíveis, diante da realidade social, a viverem em meio a valores fragmentados que não permitem uma compreensão mais completa e profunda de sua situação no mundo —, haveria, segundo Jean-Paul Sartre, uma função...

Full description

Bibliographic Details
Main Authors: Thiago Henrique de Camargo Abrahão, Ulisses Infante
Format: Article
Language:English
Published: Associação Internacional de Lusitanistas 2017-07-01
Series:Veredas
Online Access:https://revistaveredas.org/index.php/ver/article/view/366
Description
Summary:Em virtude da diminuição paulatina do senso histórico dos homens — consciências por isso passíveis, diante da realidade social, a viverem em meio a valores fragmentados que não permitem uma compreensão mais completa e profunda de sua situação no mundo —, haveria, segundo Jean-Paul Sartre, uma função para a literatura, a saber, ser um meio para estimular a percepção da liberdade e da responsabilidade do homem, evidenciando, com isso, o papel humanizador da arte literária, fundada sobre o alicerce de um pensamento filosófico (o existencialismo) que se quer um humanismo. A partir do pensamento sartriano, veremos que as ideias do crítico literário brasileiro Antonio Candido sobre o papel da literatura convergem para os mesmos propósitos, de modo que, de nossa parte, sublinharemos a importância das afirmações teóricas dos dois estudiosos para debatermos a atualidade.
ISSN:2183-816X