ESTUDO DE OCORRÊNCIAS DE CROMO NO SISTEMA AQUÍFERO BAURU EM SÃO JOSÉ DO RIO PRETO, SP
A existência de cromo hexavalente na região noroeste do Estado de São Paulo é conhecida desde a década de 70 e posteriormente, na década de 90, iniciaram-se estudos aprofundados na área, onde foi apontado que a anomalia possui origem natural (Almodovar, 1995). Em 2011, em um estudo em urânia, chegou...
Main Authors: | , , , |
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Format: | Article |
Language: | English |
Published: |
Associação Brasileira de Águas Subterrâneas
2019-01-01
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Series: | Revista Águas Subterrâneas |
Online Access: | https://aguassubterraneas.abas.org/asubterraneas/article/view/29434 |
Summary: | A existência de cromo hexavalente na região noroeste do Estado de São Paulo é conhecida desde a década de 70 e posteriormente, na década de 90, iniciaram-se estudos aprofundados na área, onde foi apontado que a anomalia possui origem natural (Almodovar, 1995). Em 2011, em um estudo em urânia, chegou-se à conclusão que a fonte deste cromo seria o diopsídio, e as características geoquímicas do aquífero seria responsável pela forma hexavalente (Bertolo, 2011). No relatório da CETESB no período de 2001-2003 é mencionado que 11% dos poços localizados no Sistema Aquífero Bauru (SAB) apresentam valores acima do limite de potabilidade para cromo (0,05 mg/l), sendo que a maior parte deles se encontra na região da agência de São José do Rio Preto, no Aquífero Adamantina.
Um dos motivos para a necessidade da compreensão desta anomalia é a alta toxicidade do cromo, especialmente na forma hexavalente, que causa grandes danos à saúde, pois é cancerígeno e pode levar a morte. Seu limite de potabilidade é 0,05 mg/l, e valores maiores que estes são encontrados na área.
Em 2012 foi realizado um estudo em São José do Rio Preto da qualidade das águas subterrâneas e vulnerabilidade do aquífero (Secretaria do Estado de São Paulo do Meio Ambiente, 2012). A partir da análise destes dados é possível notar certa semelhança na composição química encontrada, além de ser na mesma unidade da anomalia de Urânia, podendo a origem do cromo nesta área ser de origem similar. A melhor compreensão desta ocorrência possibilitará uma adequada gestão dos recursos hídricos subterrâneos e delimitação de áreas de exploração nesta região. |
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ISSN: | 0101-7004 2179-9784 |