Augusto Roa Bastos: imagen(s) do exílio
Ao interrogar o sentido da escolha do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos em voltar-se para o cinema e compor roteiros, este artigo propõe problematizar a relação entre cinema e exílio partindo da concepção de montagem e sua potencialidade em exilar blocos de imagens e criar fantasmas. A montagem,...
Main Author: | |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal de Santa Catarina
2011-10-01
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Series: | Anuário de Literatura |
Subjects: | |
Online Access: | https://periodicos.ufsc.br/index.php/literatura/article/view/18555 |
Summary: | Ao interrogar o sentido da escolha do escritor paraguaio Augusto Roa Bastos em voltar-se para o cinema e compor roteiros, este artigo propõe problematizar a relação entre cinema e exílio partindo da concepção de montagem e sua potencialidade em exilar blocos de imagens e criar fantasmas. A montagem, que corresponde ao conceito de “poética das variações” desenvolvido pelo escritor, se constitui como itinerário da memória à contravida que regressa a uma origem sempre perdida e se faz imaginário, como conjunto de imagens inventadas e exiladas. |
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ISSN: | 1414-5235 2175-7917 |