Teste da validade da paridade descoberta de juros para o Brasil entre 2001 e 2007.
A paridade descoberta de juros (PDJ) afirma que o processo de arbitragem fará com que títulos equivalentes de dois países diferentes tenham o mesmo retorno líquido. Se um título de um país paga uma taxa de juros maior do que a internacional há uma expectativa de depreciação da sua moeda e, assim,...
Main Authors: | , |
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Format: | Article |
Language: | Portuguese |
Published: |
Universidade Federal do Rio Grande
2008-05-01
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Series: | Sinergia: Revista do Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis |
Subjects: | |
Online Access: | https://seer.furg.br/sinergia/article/view/1477/638 |
Summary: | A paridade descoberta de juros (PDJ) afirma que o processo de arbitragem fará com que títulos equivalentes de dois
países diferentes tenham o mesmo retorno líquido. Se um título de um país paga uma taxa de juros maior do que a
internacional há uma expectativa de depreciação da sua moeda e, assim, espera-se que o retorno real do título convirja
para a taxa de juros internacional. Porém, nos últimos anos, os títulos brasileiros têm pagado uma taxa de juros acima
da internacional e sua moeda vem se apreciando frente ao dólar, fazendo com que o retorno real dos títulos do país
seja maior do que o internacional. Neste trabalho, buscamos testar, então, esta paridade para a economia brasileira
durante o período de novembro de 2001 a setembro de 2007 – período no qual o Brasil já adotava o câmbio flutuante.
Uma ferramenta para o teste são os mínimos quadrados ordinários, ajustados à possível autocorrelação entre os
resíduos. Testa-se se o diferencial de juros é estatisticamente significativo na variação da taxa de câmbio. Além disso,
compara-se o processo de formação das expectativas quanto ao câmbio – expectativas racionais e pesquisa do
Relatório Focus – na verificação da PDJ. |
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ISSN: | 0102-7360 2236-7608 |