Summary: | Neste artigo pretendemos demonstrar, a partir de pesquisa etnográfica que temos realizado desde 2011 junto ao povo indígena Tupinambá de Olivença/BA, como o “estar na cultura” e “tornar-se forte na cultura” vão sendo produzidos a partir da escola e das relações que ela possibilita e articula, tanto interna quanto externamente, no movimento que multiplica a escola pelo Território Indígena, em especial pelas áreas de retomadas. A escola tem sido o lugar de produção de cultura, de pessoa, de parente, de “retomada” da tradição, de defesa do território e de atualização do que significa, para este povo, “estar na cultura”. Nesse sentido, “estar na cultura” para os Tupinambá se traduz no processo de construir coletividades.
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